Durante este mês, o Movimento intitulado “Setembro Amarelo” visa prevenir o suicídio. Tão importante quanto conscientizar a respeito do Câncer de Mama e de Próstata, respectivamente abordados pelo Outubro Rosa e pelo Novembro Azul, tratar dessa problemática faz-se necessário, já que é comprovado que falar é prevenir.
O suicídio pode ser definido como a ação de tirar a própria vida, cujo desejo pode manifestar-se de diversas formas. Suas causas ainda foram atestadas pela literatura, mesmo que, em muitos casos, ele esteja relacionado com quadros de transtornos mentais e de transtornos de humor, como a depressão, ou de uso de substâncias.
A certeza, contudo, é de que falar sobre o desejo de morrer é falar de sofrimento, falar do sujeito que se depara com uma história ou com uma situação de tamanho sofrimento que não vê outra saída, que não a de dar cabo à vida. Frente a esses casos, são necessários uma escuta qualificada (se não qualificada, ao menos preocupada) e um olhar atento e cuidadoso. Afinal, pode não haver uma tentativa explícita, mas a intencionalidade suicida e o desejo de dar fim à vida estão ali, basta querer olhar para esse sujeito, nas suas mais diversas formas, e observar que muitas vezes o pedido de socorro é transmitido.
Além de perceber os comportamentos e as mudanças que começam a ocorrer nos indivíduos, é extremamente importante a divulgação do Centro de Valorização da Vida (CVV), que conta com voluntários preparados para oferecer, por via telefônica (por meio do número 188), escuta e apoio emocional.
Luiz Henrique Souza de Toledo – Psicólogo Clínico do Hospital Notre Dame São Sebastião
Você precisa estar logado para enviar um comentário