Saiba mais sobre a Anestesia

Saiba mais sobre a Anestesia

Por Larissa Roberta Corso

Anestesiologista formada pela Universidade Federal da Fronteira Sul – Campi Chapecó
e integrante do corpo clínico do Hospital Notre Dame São Sebastião

De origem grega, a palavra anestesia significa “ausência de sensações”. Por isso, denomina o conjunto de técnicas que, por proporcionarem o alívio da dor, são utilizadas na realização de intervenções médicas, como cirurgias e exames.

O tipo de anestesia é recomendado de acordo com o procedimento a ser realizado, considerando também as características do paciente e os seus antecedentes médicos, de modo a prezar pelo seu conforto e, sobretudo, pela sua segurança.

A anestesia geral impede que todo o corpo experimente sensações. Por isso, sob o seu efeito, o paciente permanecerá adormecido.

Já a anestesia parcial, também denominada regional, suprime a sensibilidade de uma área do corpo, permitindo que o paciente permaneça acordado, se convier ao procedimento.

Em ambas, porém, o anestesiologista vigiará as suas funções vitais, zelando para que o organismo reaja com segurança à cirurgia ou ao exame. Não se tratam, portanto, de técnicas livres de complicações, mas elas foram reduzidas consideravelmente, com os avanços da tecnologia aplicada à Medicina.

Por isso, antes de submeter-se à anestesia, o paciente deve seguir rigorosamente todas as recomendações, além de informar o médico acerca de alergias ou doenças que exijam uso de medicação contínua.

Entre as orientações, costuma estar a do jejum – uma medida que evita a broncoaspiração, ou seja, o retorno do alimento do estômago para a boca e, consequentemente, para o pulmão.

Tal condição representa uma complicação potencialmente grave durante a anestesia, pois, diferentemente de quando desperto, o indivíduo sob o seu efeito perde o reflexo da tosse – processo que o protege da broncoaspiração.

O tempo de jejum varia, dependendo do alimento consumido, conforme ilustra a tabela abaixo:

– Líquidos claros (até 100ml) Água e chás claros
Gelatina
Podem ser consumidos até duas horas antes do procedimento
– Leite Materno Pode ser consumido até quatro horas
antes do procedimento
– Leite não humano

– Refeição leve

Leite animal ou fórmula infantil; ou uma fatia de pão sem cobertura ou até quatro bolachas de água e sal ou de polvilho sem recheio. Podem ser consumidos até seis horas
antes do procedimento
Alimentos sólidos Carne, gordura ou frituras

Bebidas de soja, com espessantes ou
achocolatados

Refrigerantes e sucos com
polpa ou de industrializados

Podem ser consumidos até oito horas
antes do procedimento

 

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