Segundo a pediatra Cristiane Pagliarini, a função do profissional vai além do tratamento de doenças, sendo, principalmente, a de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança. Para isso, o ideal é que as consultas sejam mais longas que as de outras especialidades médicas.
Nelas, comenta a médica graduada pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), os pais devem tirar suas dúvidas sobre a alimentação, a educação e o sono da criança, além de ser orientados sobre a prevenção de acidentes e doenças.
O recomendado, contudo, é que a primeira ocorra antes mesmo do nascimento. Nessa oportunidade, descreve Cristiane, o pediatra checa os exames de pré-natal e garante o máximo de tempo de gestação para que o bebê nasça o mais maduro possível. O profissional, ainda, orienta os pais sobre os cuidados do pós-parto e sobre aleitamento materno.
Entre o quinto e o sétimo dia de vida, a criança deve ser reavaliada, para que o médico analise seu ganho de peso, a ocorrência ou não de icterícia, e a cicatrização do umbigo, entre outros fatores.
Durante o primeiro ano, a criança deve ser consultada mensalmente, para que seu peso e seu desenvolvimento neuropsicomotor sejam avaliados. Além disso, o pediatra orienta os pais sobre as mudanças na alimentação infantil e observa distúrbios na fala.
Posteriormente, as consultas passam a ser trimestrais. Dos dois aos seis anos, são semestrais. Após, devem ser anuais.
É importante, salienta Cristiane, que a criança vá ao pediatra mesmo que não esteja doente.
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