Identificado pela cor vermelha, o mês de março busca conscientizar acerca do câncer renal – doença que ocupa a terceira posição entre as mais frequentes do aparelho geniturinário.
Acometendo, geralmente, indivíduos entre os 50 e os 70 anos, os tumores são duas vezes mais frequentes nos homens que nas mulheres e encontram, na Doença de Von Hippel-Lindau, na hipertensão, na obesidade, no histórico familiar e no tabagismo, os fatores de risco para o seu desenvolvimento.
Caracterizada por dor, presença de sangue na urina e uma massa abdominal palpável, a doença é comumente identificada de forma incidental, graças à realização de exames de rotina. Seu diagnóstico final, porém, é feito por meio da ultrassonografia, além da tomografia computadorizada do abdômen – bastante útil, também, para a identificação do seu estágio.
Quanto ao tratamento do câncer renal, a cirurgia é o única terapêutica curativa definitiva já conhecida. No entanto, o diagnóstico precoce de pequenas massas renais vem possibilitando que, ao invés da Nefrectomia Radical – isto é, a extração de todo o rim, além da glândula adrenal e dos linfonodos regionais -, se opte mais frequentemente pela Nefrectomia Parcial – que consiste na retirada do tumor com pequena margem de segurança, preservando-se o restante do tecido renal.