Quem atua com a voz e a audição conhece e reconhece a importância do acompanhamento de fonoaudiólogo. Afinal, para locutores, repórteres, professores e vendedores, ele pode significar qualidade de vida e, até mesmo, sucesso profissional.
O que poucos sabem, segundo a fonoaudióloga do Hospital Notre Dame Sçao Sebastião, Débora Santos, é que a atuação do graduado em Fonoaudiologia pode ir bem além de habilitar e reabilitar a voz, a audição e a motricidade oral ou de tratar dificuldades da aprendizagem.
No ambiente hospitalar, sua presença também é essencial. Em unidade de atendimento a recém-nascidos, por exemplo, o profissional exerce o papel de auxiliar os bebês que têm dificuldades para mamar, além de realizar massagens extra-orais e estímulos intra-orais em prematuros.
Já, em áreas especializadas em traumas, especialmente os neurológicos, o tratamento orientado por fonoaudiólogo é determinante para sua recuperação. Em casos de Disfagia – condição também verificada em pacientes com tumores de garganta e de boca e em idosos ou pacientes com doença de base, como Parkinson, que se caracteriza pela dificuldade ou pela incapacidade de engolir e que pode ter como agravantes a desidratação e a desnutrição -, a intervenção precoce e o acompanhamento do profissional visam minimizar seu desenvolvimento. Afinal, o fonoaudiólogo atua para evitar que a Disfagia evolua para uma pneumonia broncoaspirativa.
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