As coagulopatias – também chamadas de distúrbios hemorrágicos – afetam a formação dos coágulos sanguíneos, ocasionando sangramentos prolongados e excessivos após lesões acidentais ou procedimentos médicos e odontológicos. Em alguns casos, há possibilidade de sangramentos espontâneos no interior das articulações, músculos ou partes diferentes do corpo.
Além disso, elas manifestam outros sinais e sintomas, como manchas roxas em consequência de batidas, sangramentos nasais e gengivais, e sangue na urina ou fezes.
As coagulopatias podem ser herdadas ou adquiridas – neste caso, devido a deficiências ou defeitos nas plaquetas ou nos fatores de coagulação. Seu surgimento também pode ter relação com o uso de medicamentos antiplaquetários e/ou anticoagulantes, que são tomados para profilaxia e tratamento de trombos – como trombose, AVC ou embolia pulmonar.
A fim de diagnosticá-las, os exames de rotina incluem uma contagem completa de células do sangue e contagem de plaquetas, além da avaliação de uma amostra de sangue periférico para medir o tempo que leva para formar um coágulo sanguíneo e simular outras situações.
O tratamento varia conforme a situação de cada paciente. Ele é imprescindível, pois o sangramento descontrolado pode causar danos aos órgãos internos, articulações e músculos e, eventualmente, pode ser fatal.
Por: Dra. Moema Nenê Santos (CRM 24111)
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