Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas alerta sobre importância do diagnóstico precoce

Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas alerta sobre importância do diagnóstico precoce

Celebrado, anualmente, em 15 de setembro, o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas tem como principal objetivo alertar a população sobre a importância de identificar precocemente os sintomas da doença, facilitando, assim, seu tratamento. Originalmente, a campanha foi criada pela Coalização Linfoma – uma organização internacional que luta pela prevenção e diagnóstico precoce desse tipo de câncer.

O linfoma afeta o sistema linfático – parte do corpo responsável pela defesa do organismo contra doenças e infecções – e caracteriza-se quando o linfócito – um tipo de glóbulo branco – se transforma em uma “célula maligna”, crescendo de modo descontrolado e criando outras células idênticas, o que compromete os demais órgãos. Ele também pode surgir nos tecidos linfáticos, como os linfonodos, o fígado, o baço e a medula óssea.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 4 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de linfomas no Brasil. Só no Rio Grande do Sul, são diagnosticados em torno de 5.400 novos casos de Linfomas Não Hodgkin por ano em homens e 4.800 em mulheres. Além disso, 1.500 novos casos de Linfoma de Hodgkin são registrados anualmente em homens e 1.050 em mulheres.

A principal causa das mortes é justamente o desconhecimento sobre a doença que, caso seja diagnosticada precocemente, apresenta elevado índice de cura. Para isso, é preciso estar atento aos principais sintomas, que incluem febre (vespertina), surgimento de ínguas (sem motivo específico), perda de peso, perda de apetite, coceira na pele, fadiga e sudorese noturna anormal. Tais sinais, contudo, também são comuns a outros tipos de doenças.

Atualmente, há diferentes formas de tratamento para os linfomas, dependendo de seu tipo, sua extensão e das características do paciente. Na maioria dos casos, opta-se por quimioterapia, imunoterapias, terapias celulares e radioterapia. Entretanto, em algumas situações, também poderá ser necessária a realização de transplante de medula óssea.

Por: Dra. Moema Nenê Santos

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