O Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, é uma das instituições hospitalares beneficiadas com as emendas parlamentares destinadas pela bancada gaúcha no Congresso Nacional. Em solenidade na Casa da Ospa, o governador Eduardo Leite e a secretária da Saúde Arita Bergmann assinaram, no mês passado, repasses de R$ 127 milhões para hospitais, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e outras entidades de saúde.
O hospital de Espumoso, por sua vez, recebeu R$ 1,1 milhão – sendo R$ 1 milhão destinado pelo deputado Giovani Cherini (PR) e R$ 100 mil pelo deputado Pedro Westphalen (PP). O valor será revertido em cirurgias, distribuídas entre os municípios que fazem parte da área de atuação da unidade hospitalar.
No mês dedicado às crianças, o Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, preparou um dia de atividades para os filhos de seus funcionários, com o objetivo de promover a integração entre as famílias e a unidade de saúde. A ação ocorreu na terça-feira (29), no 3º andar da instituição hospitalar.
Em celebração à data festiva, a programação incluiu guloseimas, brincadeiras diversas e pintura artística, além de um momento de espiritualidade. As crianças puderam, ainda, conhecer o Hospital e os setores nos quais seus pais trabalham.
A confraternização, avalia a psicóloga organizacional, Graziele Goedel, é importante para manter a aproximação entre pais e filhos, oportunizando que eles se sintam valorizados e integrados à casa de saúde.
A Casa de Cultura de Espumoso sediou, na segunda-feira (4), a palestra “Exemplo de Superação e Vida”, ministrada por Tiago Linck e família. O evento – realizado pelo Hospital Notre Dame São Sebastião, com o apoio do Hospital Notre Dame Júlia Billiart e das Entidades Sociais Notre Dame – contou com a participação de, aproximadamente, 400 pessoas.
O encontro oportunizou que o público conhecesse a história da família Linck, que reside em Tiradentes do Sul (RS). Devido à uma síndrome rara chamada Tetra-Amelia, Tiago, de 12 anos, nasceu sem os braços e sem as pernas. Mesmo com algumas limitações, o jovem palestrante vê a vida com otimismo, compartilhando sua história de superação e incentivando as pessoas a vencerem seus próprios desafios.
Os alimentos e produtos de higiene arrecadados com a realização da palestra serão destinados ao Hospital de Espumoso.
O Hospital Notre Dame São Sebastião promoveu, na segunda-feira (28), o painel “Outubro Rosa e Novembro Azul”, direcionado à prevenção contra o câncer de mama, o de colo de útero e o de próstata. Para isso, as palestras foram ministradas pela ginecologista e obstetra, Dra. Bruna Wiatrowski, e o oncologista, Dr. Luís Alberto Schlittler – ambos atuantes na instituição hospitalar.
Dezenas de kits do Projeto Gesto Concreto – ação solidária realizada pelas equipes de Fisioterapia dos Hospitais Notre Dame Júlia Billiart e São Sebastião – foram entregues, nos dias 22 e 23 de outubro, a estudantes das instituições Asbam Tia Nastácia e Asbam Tia Sybilla, de Não-Me-Toque, e da Escola Municipal de Educação Infantil Criança Esperança, de Espumoso.
Em sua 13ª edição, a campanha, alusiva ao Dia do Fisioterapeuta – comemorado em 13 de outubro – converte a renda arrecadada com a venda de camisetas do projeto em kits com alimentos, materiais escolares e brinquedos, que são destinados a crianças em situação de vulnerabilidade.
O engajamento dos apoiadores da ação, conforme avalia a coordenadora do projeto, Irmã Margarete Cerutti, reflete na gratidão demonstrada nos olhos dos assistidos.
As cores destacadas na principal avenida de Espumoso, na tarde de terça-feira (22), alertaram para a prevenção dos tipos de câncer considerados os mais prevalentes entre mulheres e homens no Brasil: o de mama e o de próstata, respectivamente.
Com o intuito de conscientizar a comunidade acerca da recorrência de tais tipos de câncer e sobre a importância do diagnóstico precoce, a primeira edição da Caminhada Rosa e Azul – promovida pelo Hospital Notre Dame São Sebastião (HNDSS) – reuniu colaboradores da instituição e apoiadores da causa, que percorreram o trajeto iniciado em frente ao Largo da Prefeitura, seguindo pela Avenida Ângelo Macalos até a chegada ao Hospital.
Cerca de 140 idosos, entre irmãs e leigos, participaram, na terça-feira (15), do 7º Encontro dos Institutos de Longa Permanência da Rede Notre Dame. O evento – realizado no Salão Paroquial, em Não-Me-Toque – teve como anfitriã a Casa Betânia, que acolheu os residentes e colaboradores da Obra Social Santa Júlia e da Casa Lar Dona Celestina.
Norteado pelo tema “Eu amo e cuido a vida”, o encontro oportunizou um momento de reflexão, com a bênção da Superiora Provincial, Ir. Araci Maria Ludwig, e a acolhida proporcionada pela diretora dos Institutos, Ir. Cristina Farias, e pela coordenadora administrativa da Casa Betânia, Arlete Fritzen.
A festividade contou, por fim, com as apresentações do Coral Voz da Alegria (São José do Centro) e dos músicos Patrick Sampaio e Amanda Thomé (Passo Fundo) e Luiz Kummer e Fabiano Werlang (Selbach), além de uma confraternização.
A queda de cabelo durante o tratamento oncológico é um dos tópicos que mais gera dúvida e ansiedade nos pacientes. Afinal, há alguns tipos de drogas – denominadas antracíclicos e taxanos – que a favorecem. Tais fármacos são utilizados, por exemplo, no tratamento de câncer de mama e de linfomas, contudo, muitos protocolos – ou seja, tipos de quimioterapia – não causam a queda de cabelo.
Atualmente, existe, no Brasil, uma tecnologia que faz uso do frio. O paciente coloca uma touca gelada na cabeça durante as sessões de quimioterapia – o que diminui o fluxo de sangue na região. Com isso, a quantidade de medicação que chega até a raiz do cabelo é menor, preservando as células germinativas do couro cabeludo. A taxa de sucesso varia entre 60% a 100%, entretanto, como toda tecnologia, ela está restrita aos grandes centros de referência em oncologia – que são, infelizmente, privados.
Dessa maneira, restam poucas alternativas ao paciente para evitar a queda. O cabelo começa a cair, normalmente, no início do segundo ciclo, ou seja, depois de 14 a 21 dias de tratamento. A queda pode ser percebida durante o banho, ao acordar e também ao pentear-se. Em geral, recomenda-se que os pacientes raspem a cabeça o quanto antes, uma vez que esse processo pode gerar muita angústia e ansiedade.
Após o término do tratamento, o normal é que em, aproximadamente, 40 dias os primeiros fios apareçam. Há casos em que esse tempo é maior ou nos quais o cabelo começa a nascer com falhas. Nessas situações, geralmente, o paciente é encaminhado a um dermatologista especializado, que pode indicar o uso de tonalizantes específicos. É possível estimular o crescimento fazendo massagens diárias com óleos na região do couro cabeludo, além de sempre proteger a cabeça com o uso de protetor solar, chapéus ou lenços.
Uma vez que a quimioterapia altera as células germinativas do couro cabeludo, o cabelo pode nascer “diferente” após o tratamento, crescendo em ciclos distintos – ora com fios mais grossos, ora mais finos. Além disso, também pode ocorrer uma redução da espessura da fibra capilar. Assim, é normal o cabelo ficar mais ondulado e um pouco mais frágil no início, sendo comum, ainda, o surgimento de alguns fios grisalhos.
A tendência, no entanto, é que o crescimento se normalize. Durante esse período, é importante tomar certos cuidados, como utilizar shampoos neutros (aqueles para crianças também são indicados) e não fazer nenhum tipo de química no cabelo (tingimentos, progressiva, permanente, luzes ou relaxamento) por três meses.
Por: Dr. Luis Alberto Schlittler – CRM 24748
Não é incomum encontrar nódulos hepáticos em ecografia de abdômen durante avaliação de sintomas abdominais. E, se esse for o seu caso, é recomendado que consulte um médico especialista para definir o tipo de nódulo encontrado.
Quando se fala em nódulos benignos, podemos dividí-los em dois grandes grupos: os cistos simples e os nódulos sólidos hipervascularizados. Em relação aos cistos, eles são lesões nodulares preenchidas por conteúdo líquido incolor semelhante à água, que não costumam crescer e, em geral, não necessitam tratamento. As lesões nodulares sólidas benignas hipervascularizadas, por sua vez, dividem-se, principalmente, em três tipos: o hemangioma, a hiperplasia nodular focal e o adenoma hepático.
Hemangioma hepático
Os hemangiomas hepáticos são tumores benignos hipervascularizados e são a causa mais comum de nódulo sólido descoberto no fígado em ecografias de abdômen. Eles estão presentes em até 20% da população geral e podem ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em mulheres. Geralmente, são assintomáticos e não requerem nenhum tipo de tratamento.
Hemangiomas com 10 cm ou mais – chamados de hemangiomas gigantes – podem causar sintomas, como dor. Nesses casos, deve ser realizada cirurgia ou embolização do hemangioma. É importante ressaltar que a presença de hemangiomas no fígado não contra-indica gestação ou uso de anticoncepcionais hormonais.
Adenoma hepático
Adenoma hepático é um tipo de tumor benigno que acomete o fígado e apresenta riscos, uma vez que há chances de hemorragia, ruptura e transformação para câncer. Cerca de 90% das lesões afetam mulheres entre 30 e 50 anos de idade, sendo o uso de anticoncepcionais hormonais o principal fator de risco. Além disso, esteróides androgênicos, diabetes e esteatose também podem ocasionar o aparecimento do tumor.
A confirmação diagnóstica é realizada através de ressonância magnética, reservando-se a biópsia apenas para os casos duvidosos. Em relação ao tratamento, pode ser realizada apenas a retirada do agente agressor caso o adenoma seja menor que 5 cm. A ressecção cirúrgica, por sua vez, é indicada, em geral, para adenomas maiores de 5 cm.
Hiperplasia nodular focal
A hiperplasia nodular focal é o segundo tumor sólido benigno mais frequente no fígado. A fisiopatogenia não está muito esclarecida e parece ser uma resposta celular proliferativa a uma artéria anômala. A prevalência é de 0,4 a 3% e 90% dos casos ocorrem em mulheres. Eles, geralmente, são únicos e menores de 5 cm, mas há casos em que podem ter dimensões maiores que 10 cm. Na maioria das vezes, são assintomáticos, não necessitando de tratamento específico. Não são lesões pré-malignas, ou seja, não têm risco de se transformar em câncer. E, assim como o hemangioma, não tem relação com ACO ou gestação.
Por: Dra. Raquel Scherer Fraga/Hepatologista – CRM 24280
A ideia de que o câncer é uma doença somente de quem envelhece vem sendo questionada por estudos ao redor do mundo. Pesquisas realizadas recentemente nos Estados Unidos, demonstrando o aumento da incidência de câncer em pessoas com menos de 50 anos, questionaram o panorama brasileiro em relação a esse aspecto.
O trabalho “Câncer antes dos 50: como os dados podem ajudar nas políticas de prevenção”, cuja análise englobou dados do Datasus e do Instituto Nacional do Câncer (Inca), concluiu que, no Brasil, também houve aumento de incidência e de mortalidade na população mais jovem por alguns tipos de câncer que eram relacionados ao avanço da idade.
Ainda conforme o estudo, o crescimento dos cânceres na população até 50 anos está relacionado a fatores de risco presentes nos hábitos e no estilo de vida dos brasileiros. Tal informação sinaliza para a importância de definir políticas públicas que visem diminuir os índices da doença, fomentando o debate acerca desses dados. Dessa forma, haverá melhor entendimento do cenário e planejamento de ações de enfrentamento ao câncer.
Atualmente, a obesidade abdominal é o segundo maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer, responsável por 30% de todos os tumores. A fumaça do tabaco, por sua vez, libera várias substâncias químicas – algumas classificadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (InternationalAgency for ResearchonCancer- IARC), da Organização Mundial da Saúde, como substâncias carcinogênicas para humanos. Sendo assim, o tabagismo é um dos principais fatores de risco para os cânceres de pulmão, cavidade oral e laringe, também associado à incidência dos cânceres de intestino, mama, próstata e tireoide.
Por: Dr. Luis Alberto Schlittler/Oncologista – CRM 24748