Atividades alusivas ao Dia do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem mobilizaram os profissionais da área
Cuidar: esse é o verbo exercido, em sua essência, na prática diária dos profissionais da área da enfermagem. Desde Florence Nightingale – enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia -, passando por Ana Neri – pioneira da enfermagem no Brasil – até os dias atuais, descortina-se uma complexa profissão que, ao longo de sua história, viu os processos serem modificados e aprimorados, mas sem perder o anseio por oferecer o melhor cuidado possível.
Em enfermarias nos hospitais ou nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), quando o assunto é proteger ou até mesmo salvar uma vida, não há cansaço que os abale. Por isso, a dedicação desses profissionais que atuam nos Hospitais Notre Dame foi reconhecida durante a Semana da Enfermagem, comemorada de 12 a 20 de maio. As atividades alusivas ao Dia do Enfermeiro, lembrado no dia 12, e ao Dia do Técnico de Enfermagem, no dia 20, foram realizadas nos Hospitais Notre Dame Júlia Billiart, de Não-Me-Toque, e São Sebastião, de Espumoso, juntamente com a Obra Social Santa Júlia, em Espumoso, da Casa Lar Dona Celestina, mantida em Selbach, e da Casa Betânia, também localizada em Não-Me-Toque.
Caracterizada, também, por celebrações religiosas, a programação abordou temas como: mitos e verdades com hemocomponentes, enfermagem compartilhando vivências, saúde mental no trabalho, primeiros socorros, os desafios da enfermagem na atualidade: como posso fazer a diferença?, e interpretação de ECG para enfermagem, além de um treinamento sobre saída de materiais e medicamentos no Sistema SALUX.
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Realizado no dia 23 de abril, o 2º Encontro de Gestantes no Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, teve o objetivo de apresentar orientações importantes para a saúde da mãe e do bebê, incluindo o momento do parto. Em torno de 40 gestantes – entre elas, componentes do programa Primeira Infância Melhor (PIM) – participaram da atividade, que foi aberta às munícipes de Espumoso, Tapera, Alto Alegre e Colorado.
A programação contemplou palestras médicas com a obstetra/ginecologista, Dra. Bruna Wiatroswki, e com o pediatra, Dr. Diego Dizioli, além de atividades de fisioterapia, com a profissional Andressa Marangon, e oficinas de nutrição, fonoaudiologia e psicologia, ministrada pelos profissionais Ketty Pinto Corazza, Letícia Copini e Luiz Henrique Toledo.
Ao final, também foi realizado um sorteio de brindes – doação das Farmácias Associadas – e uma visita orientada ao novo Centro Obstétrico da casa de saúde.
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A infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano) atinge milhares de mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), anualmente, 5 mil mulheres morrem e outras 15 mil descobrem ter câncer de colo do útero no País, sendo que o HPV está relacionado a 99,7% desses casos.
Estratégia segura e de resultados práticos observados em diversos países, a adoção da vacina contra o vírus é defendida pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS) como a principal forma de prevenção contra essa doença, especialmente em jovens entre 9 e 13 anos. Tanto que, em 2017, a oferta da imunização foi ampliada para as meninas na faixa etária de 9 a 15 anos incompletos e implantada para os meninos de 11 a 15 anos incompletos. A expectativa é de que, até 2020, a faixa etária de vacinação dos meninos seja ampliada, iniciando aos 9 anos de idade. Dessa forma, será possível fortalecer as ações de saúde para a população masculina, ratificando a responsabilidade compartilhada do Ministério da Saúde para questões de saúde reprodutiva entre os gêneros.
Embora existam mais de 100 tipos de HPV, as vacinas do tipo 6, 11, 16 e 18 respondem por, aproximadamente, 70% dos casos de câncer de colo do útero e por 90% das verrugas genitais, que são importantes problemas de saúde pública. De acordo com o levantamento Saúde Brasil 2018, o POP-Brasil – realizado pelo Ministério da Saúde juntamente com o Hospital Moinhos de Vento e que traz a análise do primeiro Estudo de Prevalência do Papilomavírus no País – a infecção por HPV acomete pessoas de todas as condições sociais, sem distinção. O levantamento aponta, ainda, que a prevalência do HPV no Brasil foi de 53,6%, sendo a cepa de alto risco para o desenvolvimento de câncer presente em 35,2% dos casos. A maior prevalência do vírus foi encontrada foi na Região Nordeste (58,09%). O estudo avaliou 7.693 pessoas sexualmente ativas entre 16 e 25 anos, de todas as classes sociais em todo o País.
Em relação à eficácia da vacina contra o HPV, estudos internacionais apontam seu impacto na redução da doença. Nos EUA, dados mostram uma diminuição de 88% nas taxas de infeção oral por HPV. Já na Austrália, a redução da prevalência de HPV foi de 22,7%, em 2005, para 1,5%, em 2015, entre as mulheres de 18 a 24 anos – analisadas durante a pesquisa. Outro estudo internacional mostra que nos EUA, México e Brasil entre homens de 18 a 70 anos, 72% dos brasileiros estavam infectados contra 62% dos mexicanos e 61% dos norte-americanos.
Por essas e outras razões, a vacinação é defendida por entidades médicas representativas, como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia). Mesmo sendo recomendada nos calendários de vacinação desde 2007, a vacina contra o HPV foi adotada só em 2013 pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
As doses da vacina são ofertadas pelo Ministério da Saúde durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde do SUS. A vacina contra o HPV é segura e indispensável para eliminar o câncer de colo do útero.
Fonte: Sogirgs /Febrasgo
O aumento no número de casos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas últimas décadas é um fator que evidencia a necessidade de abordar esse tema, ainda mais presente em abril – mês dedicado à conscientização do autismo.
Sabe-se, por exemplo, que o ambiente é um importante influenciador da gravidade dos sintomas do transtorno, potencializando-os ou amenizando-os. Por isso, os pais devem estar atentos aos sinais, visando a um diagnóstico precoce, pois, assim, as chances de desenvolvimento da criança serão maiores.
O diagnóstico é essencialmente clínico, feito por meio do contato com o paciente e sua família, já que não há um exame específico que, cientificamente, comprove o TEA. Um dos sinais mais comuns para o diagnóstico precoce é a falta ou menor frequência de olhar para a mãe durante a amamentação.
Sendo assim, o TEA apresenta atrasos:
– Na interação interpessoal, principalmente com crianças da mesma idade.
– Na comunicação.
– No entendimento das regras sociais.
– No brincar mais restrito, focalizado e repetitivo.
– No controle esfincteriano.
– No autocontrole de impulsos.
– Na aprendizagem por imitação.
Entretanto, observa-se, em alguns casos, uma progressão normal nos dois primeiros anos de vida e uma perda das habilidades cognitivas nos anos seguintes.
Acompanhamento do TEA
Realizada de modo multiprofissional, a intervenção deve ocorrer para a família e com a família, considerando alguns aspectos importantes a serem trabalhados, como:
– Ensinar de forma mais sistematizada habilidades da vida diária para a criança.
– A criação de uma rotina de treinamento do comportamento alvo.
– Regras e combinados bem delimitados.
É necessário, ainda, especificar o nível de gravidade do TEA, sendo que há, hoje em dia, adultos em que o diagnóstico de autismo pouco interfere em suas vidas. Igualmente, deve-se atentar ao diagnóstico diferencial da Síndrome de Asperger, na qual alguns sintomas coincidem com o TEA, contudo, não se observam déficits na linguagem ou atrasos no desenvolvimento.
Por: Carolina Ozelame Laner – Psicóloga
O Hospital Notre Dame São Sebastião, localizado em Espumoso, teve seu atendimento ampliado à toda a comunidade regional, através de uma iniciativa dos médicos e da administração da instituição, juntamente com a Congregação de Notre Dame. Desde o mês de março, o Hospital passou a disponibilizar atendimentos nas especialidades de Oncologia, com o Dr. Luis Alberto Schlittler, de Hepatologia, com a Dra. Raquel Scherer de Fraga, e de Hematologia, com a médica Dra. Moema Nenê Santos.
O administrador do Hospital Notre Dame, Rafael Scolari, relatou uma grata satisfação em, cada vez mais, contar com profissionais qualificados em diversas especialidades.
O Dr. Luis Alberto Schlittler – oncologista que atua no Instituto do Câncer Hospital São Vicente, de Passo Fundo – atende todos os tipos de câncer em pacientes adultos e oportuniza espaço para avaliação em pessoas com suspeita da doença.
A médica hematologista, Dra. Moema Nenê Santos, atende doenças como anemia, queda defesas, leucemia, mieloma, linfoma, alteração nas plaquetas, hemofilia e tromboses.
Já a hepatologista, Dra. Raquel Scherer de Fraga – docente da Faculdade IMED, em Passo Fundo, e pós-doutora na UPS – atende doenças como esteatose (gordura no fígado), hepatites, cirrose, amarelão, lesões no fígado e problemas relacionados ao alcoolismo.
Os médicos atenderão, inicialmente, duas vezes ao mês no Hospital de Espumoso, com possibilidade de esse calendário ser alterado futuramente, de acordo com a necessidade do público.
O psiquiatra é o médico especialista que lida com as desordens mentais. Esse é o profissional apto a avaliar, a diagnosticar e a tratar as doenças de cunho emocional ou o sofrimento mental, utilizando, em sua prática clínica, a terapia medicamentosa ou as psicoterapias.
O atendimento foca, ainda, na prevenção das doenças mentais e na reabilitação dos pacientes, tendo como objetivo principal o bem-estar global das pessoas. Além disso, essa área médica contempla os transtornos do humor, de ansiedade, alimentares, do sono e, também, a dependência química, entre outros.
Por: Juliana Severo da Rosa – Médica Psiquiatra (CRM 36622)
A psiquiatria é a especialidade médica voltada à promoção da saúde mental da população, sendo o psiquiatra o responsável pela prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Durante muito tempo, a psiquiatria foi vista como a especialidade que tratava a “loucura”, porém, hoje, sabemos que esse profissional trata desde sintomas leves até quadros mais graves de humor, de ansiedade, alimentares, aditivos, psicóticos e de personalidade. Dessa forma, o psiquiatra é um aliado na busca pela sua saúde mental – parte integrante e essencial da saúde.
A constituição da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a saúde é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. Portanto, a manutenção do bem-estar psíquico requer investimentos em estratégias que favoreçam o equilíbrio das funções mentais, relacionadas à qualidade da interação individual e coletiva.
O paciente deve ser visto de forma individualizada e o seu atendimento deve conciliar o acolhimento, a compreensão do sofrimento psíquico e a promoção à saúde mental, com a adequada otimização do tratamento. A conscientização acerca dos transtornos mentais, a busca e a manutenção do tratamento são os pilares para o equilíbrio mental e para a estabilidade dos sintomas.
Por: Patrycia Chedid Danna (CRM:35850)
O Hospital Notre Dame São Sebastião atua também como campo para práticas de estágios curriculares de estudantes dos cursos técnicos, da graduação e da pós-graduação.
As atividades de estágio desenvolvidas na instituição visam ao exercício prático de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Atualmente, temos os seguintes estagiários atuando na instituição:
– Allana Pretto, natural de Espumoso, cursa o 2º semestre de Medicina pela IMED, com supervisão do enfermeiro Marcos Saldanha;
– Tacyana Picinin, de Tapera, e Leandro Iran Rosa, Lages/SC, ambos cursam o 11º semestre de Medicina pela Universidade do Sul de Santa Catarina, sob orientações do médico Dr. Jorge Alexandre Fuchs Herrmann e enfermeiro Marcos Saldanha;
– Cassuza Otonni, auxiliar de farmácia, da Oportunitty, sob coordenação da farmacêutica Maria Paula de Azevedo Petter;
– Tainá de Souza Moraes, técnica em informática pela IFSUL, com supervisão do técnico em manutenção de computadores Flávio de Brumm;
– Otávio Cavalli de Bortoli, cursando o 4º semestre de Medicina pela Unochapecó, sob supervisão do Dr. Norton de Bortolli e do enfermeiro Marcos Saldanha.
Além de um gesto de amor, a amamentação traz diversos benefícios, tanto para a mãe quanto para o bebê. O leite materno, por exemplo, contém prebióticos que estimulam positivamente o funcionamento intestinal do bebê, além de oferecer a nutrição ideal, fortalecendo o sistema imunológico. Entre os aspectos positivos, estão, ainda, a redução da ocorrência de infecções respiratórias, diarreias, otites, mortes súbitas, Diabetes tipo 2 e Leucemia.
Benefícios da amamentação para o bebê:
– Diminuição nos casos de infecções respiratórias (30%).
– Redução de ocorrência de diarreias (50%).
– Redução de ocorrência de otite.
– Redução de ocorrência de enterocolite (58%).
– Redução de ocorrência de morte súbita (36%).
– Diminuição da incidência de leucemia (19%).
– Diminuição da chance de desenvolver excesso de peso e obesidade (26%).
– Diminuição da incidência de Diabetes tipo 2 (24%).
– Proteção contra rinite alérgica.
– Regulação do ciclo sucção/deglutição/respiração, prevenindo problema motor oral e suas consequências, como problemas de fala e respiração bucal.
– Diminuição da ocorrência de mal oclusões em dentes decíduos (68%).
– Aumento de 3,4 pontos no QI.
– Melhor equilíbrio emocional.
Benefícios da amamentação para a mãe:
– Redução de 4,3% na incidência de câncer de mama para cada aumento de 12 meses na amamentação.
– Redução de 30% na incidência de câncer de ovário.
– Involução uterina.
– Proteção contra anemia.
– Efeito contraceptivo: desde que a mãe esteja em amenorreia e o bebê tenha menos de 6 meses e em Amamentação Materna Exclusiva (AME) – (Prolactina inibe atividade ovariana).
– Diminuição na ocorrência de depressão.
– Aumento de 2,3 pontos no QI.
– Aspecto econômico.
– Praticidade.
Por: Ketty Pinto Corazza (CRN:5360)
Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Materno Infantil
O Cirurgião Plástico atua na forma e função dos órgãos, tecidos e músculos, podendo promover mudança na disposição dos tecidos do corpo inteiro com finalidades reparadoras e estéticas. Além disso, ele reconstrói estruturas danificadas do corpo devido a traumas, queimaduras, sequelas cirúrgicas e lesões nervosas.
Esse especialista também realiza tanto enxerto de pele em pacientes queimados quanto o transplante microcirúrgico de ossos, músculos e pele para a cobertura de defeitos cutâneos, para restabelecer o funcionamento de um músculo ou de uma articulação lesada e para estruturas complexas da face, como o nariz, as pálpebras e a boca. Outra atribuição do profissional é a realização das cirurgias estéticas, nas quais ele remodela o corpo da(o) paciente, visando a uma melhor harmonia do conjunto e equilíbrio estético.
As competências do Cirurgião Plástico ainda incluem o tratamento das patologias relacionadas à pele, como os Carcinomas Basocelular (CBC), os Carcinomas Espinocelular (CEC), os Melanomas e os Sarcomas, desde o diagnóstico até o acompanhamento da doença.
Há, ainda, a cirurgia plástica reconstrutora oncológica, também chamada Oncoplástica, na qual a atuação do médico se dá em conjunto com outros especialistas, proporcionando as condições para que os demais profissionais realizem suas cirurgias com padrões oncológicos curativos, além de restabelecer a forma e a função dos órgãos e tecidos operados.
A atuação mais frequente do Cirurgião Plástico, contudo, ocorre nos casos de câncer de pele (CBC, CEC e Melanoma), isoladamente ou em conjunto com outros especialistas – trabalho que também pode ser realizado para o câncer de mama, de cabeça e do pescoço, com o suporte do Mastologista e do Cirurgião de Cabeça e Pescoço, respectivamente.
Portanto, é fundamental conhecer os detalhes do tratamento, em todas as suas fases, entendendo todos os riscos e os benefícios e, principalmente, respeitando o tempo de cada uma das etapas. Para isso, agende uma consulta com o Cirurgião Plástico e esclareça suas dúvidas.
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Dr. Marcelo Augusto Ravasio Machado
CRM 27009
Fonte: http://www.oncoguia.org.br
Adaptações: Assessoria de Comunicação do HNDSS