Temos uma tendência natural de alavancar os aspectos negativos do cotidiano. Sendo assim, é de grande valia oportunizar momentos de sensibilização e reflexão para que o profissional de saúde possa, a partir de vivências positivas e significativas, perceber a importância do trabalho que exerce na vida das pessoas – promovendo, assim, sua autoestima.
Com esse intuito, os funcionários do Hospital Notre Dame São Sebastião (HNDSS) participaram de um encontro de desenvolvimento sobre o tema “Humanização”, cujo objetivo foi desenvolver a sensibilidade e a empatia dos profissionais, a fim de que possam colocar-se no lugar do paciente – entendendo seus sentimentos e necessidades – e qualificar a prestação de serviço.
Um estudo realizado na Universidade de Trento (Itália) e publicado na revista Nature Medicine apresentou novidades acerca do câncer colorretal, indicando que o microbioma – conjunto de microrganismos presentes no intestino – pode ser usado para antever a doença.
Desenvolvida por estudiosos da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio da FAPESP, a pesquisa foi conduzida a partir da análise do microbioma intestinal, durante a qual, em algumas amostras, foram detectadas alterações e a ocorrência da patologia. Para isso, os pesquisadores combinaram análise de metagenômica, bioinformática e aprendizagem de máquina para estabelecer a relação com o câncer.
A partir desse estudo – que contou com a participação de 969 pessoas de diferentes países – surgiram outras descobertas importantes para a área, como o fato de que há maior quantidade de bactérias no intestino de pessoas que estão com o câncer colorretal e, ainda, a associação entre a doença e a presença de uma enzima que destrói a colina – nutriente que faz parte do complexo B de vitaminas.
Até então, os pesquisadores acreditavam que o ambiente ácido do estômago eliminasse os microrganismos, contudo, os pacientes com câncer colorretal possuem um número mais elevado de espécies orais que se deslocam para o intestino. A causa dessa movimentação ainda é desconhecida.
Essas novas descobertas, por sua vez, levam a um questionamento: são as bactérias que estão causando o câncer ou é a doença que cria um ambiente diferente e favorece o aparecimento de certas bactérias? A resposta ainda não foi encontrada pelos pesquisadores, mas, futuramente, ela será importante para auxiliar em novos tratamentos para o câncer colorretal.
Por: Dr. Luis Alberto Schlittler
Caracterizadas como inflamações no fígado que podem ser causadas por vírus, bactérias ou pelo consumo excessivo de produtos tóxicos – como álcool ou medicamentos, as hepatites podem tornar-se crônicas, levando a outras doenças – como cirrose e câncer. Por isso, a campanha Julho Amarelo – criada em alusão ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, lembrado em 28 de julho – visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento dessa doença.
Há três principais tipos de hepatites virais, sendo elas Hepatite A, Hepatite B e Hepatite C, que, em geral, são assintomáticas. Assim, o diagnóstico ocorre por meio de exames de sangue. A Hepatite A, por exemplo, é transmitida por via fecal-oral, pelo consumo de alimentos, talheres e copos contaminados. Já na Hepatite B, a transmissão acontece a partir de relações sexuais, de objetos perfuro-cortantes que contenham sangue contaminado ou de mãe para filho.
A contaminação pelo vírus da Hepatite C, por sua vez, se dá, principalmente, por meio de sangue contaminado. Nesse caso, as chances de a transmissão ocorrer de mãe para filho ou por relações sexuais são inferiores a 15%. De acordo com a médica hepatologista e doutora em Gastroenterologia, Raquel Scherer de Fraga, a Hepatite C foi uma das doenças cujo tratamento mais evoluiu nos últimos 20 anos. “Surgiram medicamentos altamente eficazes e com um perfil de segurança muito bom, ou seja, com poucos efeitos adversos”, afirma a especialista.
Atualmente, segundo a especialista, as chances de cura estão próximas a 100% dos casos. “O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais contempla tratamento para todos os pacientes pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, independentemente do grau de lesão hepática”, explica. Salienta-se, ainda, que as hepatites A e B podem ser prevenidas com vacinas – disponíveis na rede pública de saúde e que integram o calendário de vacinação infantil.
Dra. Raquel Scherer de Fraga
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), residência Médica em Medicina Interna no Hospital Nossa Senhora da Conceição (1999-2000), residência em Gastroenterologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2001-03). Mestre em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005), doutora em Gastroenterologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Médica gastroenterologista, com Certificado de Área de Atuação em Hepatologia.Preceptora do Programa de Residência Médica em Gastroenterologia da Universidade Federal da Fronteira Sul / cenário de prática no Hospital de Clínicas de Passo Fundo.
Câncer do sistema linfático – responsável pela defesa do organismo –, o linfoma ocorre quando uma célula adoece e dissemina-se descontroladamente pelo organismo. Assim, em vez de proteger o corpo contra vírus, bactérias e fungos, entre outros parasitas, essas células acabam tornando-se malignas.
Os linfomas se dividem em Hodgkin e Não Hodgkin. O primeiro acomete de 10% a 20% das pessoas, geralmente crianças e adultos jovens, e é mais comum no sexo masculino, sendo que a doença pode surgir em qualquer parte do corpo. Já o linfoma Não Hodgkin acomete cerca de 60% das crianças entre cinco e quinze anos, também atingindo homens e mulheres na fase adulta.
Entre as diversas formas de tratamento existentes atualmente, as mais convencionais são a quimioterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea. Há, contudo, alternativas terapêuticas, que atingem diretamente as células cancerosas sem alcançar as células sadias, o que torna o tratamento mais produtivo e acarreta menos efeitos colaterais aos pacientes. Nesse caso, ele inclui a imunoterapia com anticorpos monoclonais e, mais recentemente, a utilização de moléculas-alvo, ou seja, terapias celulares específicas que agem dentro das células.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se 10 mil casos novos da doença por ano. Entretanto, há grandes chances de cura a partir do diagnóstico precoce. Por isso, recomenda-se que as pessoas estejam atentas ao seu corpo, pois o linfoma pode vir acompanhado de febre, perda de peso e coceira persistente – sintomas que podem também ser comuns a outros tipos de doenças. A patologia pode começar em qualquer lugar do corpo em que existam células linfáticas, mas é mais comum surgir em nódulos do pescoço, axilas e região da virilha.
Fonte: ASCOM HNDSS Luzia Camargo e Caroline Beccari
A médica gastroenterologista, com área de atuação em hepatologia, Dra. Raquel Scherer de Fraga, teve um dos trabalhos de seu pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP) selecionado para o“EASL-AASLD HBV Endpoints Meeting” – evento organizado em conjunto pela Associação Europeia e Americana para Estudo de Doenças Hepáticas (EASL e AASLD). Realizado, em Londres, no mês de março, o congresso teve como objetivo reunir as comunidades acadêmicas, regulatórias e farmacêuticas para discutir a terapêutica, o desenho de novos estudos e preocupações de segurança com relação a novas abordagens terapêuticas destinadas a alcançar a cura da hepatite B.
Ao todo, foram selecionados 31 trabalhos sobre hepatite B, enviados por pesquisadores de diversos países, sendo o estudo da Dra. Raquel o único representante brasileiro. A profissional, além de atuar no Hospital de Clínicas de Passo Fundo e no Hospital Notre Dame – São Sebastião, em Espumoso, também é professora do curso de Medicina da Faculdade IMED. Em novembro de 2018, ela já havia apresentado um de seus trabalhos em outro importante evento internacional, chamado The AASLD Liver Meeting, em San Francisco, nos Estados Unidos.
Neste ano, em março, a médica hepatologista levou ao congresso um estudo intitulado“Adverse eventsofnucleos (t)ide analogues for chronichepatitis B: a systematicreview”, que foi desenvolvido como parte do seu pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, orientado pela Prof. Suzane Kioko Ono. Trata-se de uma análise de informações sobre os efeitos colaterais de medicações utilizadas para a hepatite B crônica, focando especialmente na comparação entre o tenofovirdisoproxilfumarato (TDF) – já utilizado no Brasil há vários anos – e o tenofoviralafenamida (TAF) – uma droga aprovada em 2016 para o tratamento da hepatite B e ainda não disponível no Brasil.
O estudo concluiu que, apesar de ambas as medicações serem seguras e com poucos eventos adversos, o número de pacientes tratados com TAF ainda é muito pequeno em comparação ao TDF e às demais drogas utilizadas no tratamento da hepatite B para se consolidar um perfil de segurança acurado.
Fonte: ASSCOM HNDSS – Luzia Camargo/Caroline Beccari
O Sangramento Uterino Anormal (SUA), agudo ou crônico, é definido como o sangramento proveniente do corpo uterino, com anormalidade – seja na sua regularidade, no volume, na frequência ou duração -, em mulheres que não estão grávidas. As principais causas são distúrbios hormonais na ovulação, miomatose uterina, adenomiose, pólipos e outras comorbidades, como disfunções da tireoide e da insulina, e obesidade.
Responsável por grande número das consultas ginecológicas, o SUA é, na maioria das vezes, um sangramento de pequena intensidade, que não compromete o estado geral das pacientes. Entretanto, em algumas situações, essa condição pode ser debilitante, a ponto de haver indicação de procedimentos cirúrgicos, como as histerectomias (retirada do útero). Em situações de cronicidade, essa perda de sanguínea excessiva pode, além dos problemas médicos, afetar a qualidade de vida, tanto pela necessidade de mudança de hábitos (como as trocas frequentes de absorventes) quanto pelo fato de estar associada a cólicas menstruais e à anemia ferropriva subsequente.
A abordagem das pacientes deve ser feita considerando a faixa etária, pois as causas principais de SUA variam quando se tratam de adolescentes, mulheres na vida reprodutiva ou no período climatérico. Para seu diagnóstico são necessários alguns recursos propedêuticos, visto que há a necessidade de se distinguir o SUA de origem estrutural (lesões anatômicas do útero) daquele de causas não estruturais (também conhecidas como disfuncionais), pois as condutas terapêuticas são bastante diversas e o tratamento depende de um diagnóstico preciso.
Para a abordagem diagnóstica é necessário, primeiramente, a exclusão de gestação. A evolução inicial inclui história detalhada do sangramento e de antecedentes, com foco em fatores de risco para câncer de endométrio, coagulopatias, medicações em uso, doenças concomitantes, além de exame físico completo, com foco em sinais da síndrome dos ovários policísticos, resistência insulínica, doenças da tireoide, petéquias, equimoses, lesões da vagina ou colo do útero, além de tamanho do útero. Para investigação complementar, pode-se utilizar hemograma, dosagem de ferritina e ultrassonografia pélvica.
O objetivo do tratamento é a redução do fluxo menstrual, reduzindo morbidade e melhorando a qualidade de vida. O tratamento por meio de terapêutica farmacológica ou medicamentosa é considerado a primeira linha a ser seguida, sempre que possível. A efetividade e aderência a essa alternativa está fortemente ligada ao atendimento médico e à excelência da relação médico-paciente. Prover informações sobre os recursos terapêuticos, seu mecanismo de ação, benefícios e riscos, bem como informações dos resultados esperados e orientação quanto ao uso prolongado, pode ser crucial para a continuidade do tratamento. Portanto, procure seu ginecologista para acompanhamento e exames de rotina ginecológica.
Por: Bruna Wiatrowski – Ginecologista /Obstetra
Durante a gestação, algumas alterações naturais no organismo podem levar à queda da imunidade na mulher e, assim, favorecer a ocorrência de infecções. Com o corpo mais “sensível”, o cenário é propício para que o vírus Influenza, por exemplo, se estabeleça, implicando em consequências graves. Por isso, a importância de as gestantes ficarem atentas ao período de imunização contra a gripe.
Confira, abaixo, algumas das principais dúvidas com relação à vacinação:
1) A gripe representa risco às gestantes?
Sim. A gripe durante a gestação ou puerpério pode levar a quadros clínicos graves, pneumonia e até mesmo morte. O risco de complicações é muito alto, principalmente no terceiro trimestre de gestação, mantendo-se elevado no primeiro mês após o parto. A vacinação contra o vírus Influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e para o lactente. Afinal, estudos demonstram que os lactentes de mães que receberam essa imunização apresentaram menor risco de contrair a doença.
2) Quais as vantagens da vacina para as gestantes?
Essa é uma das vacinas mais importantes no período gestacional. Além de proteger a mulher do vírus da gripe normal, também evita internações por bronquite e pneumonia, devido à queda da imunidade. A vacina proporciona anticorpos maternos para o bebê por meio da placenta, uma vez que os anticorpos da criança ainda estão em formação e, após a vacinação, os anticorpos maternos atingem seu pico e são parcialmente transferidos para a criança.
3) Bebês podem receber a vacina contra a gripe?
Sim. A vacina não causa nenhuma complicação aos bebês – pelo contrário, os protege. Crianças de seis meses a cinco anos fazem parte do grupo de risco e têm preferência na vacinação contra a gripe.
4) Todas as gestantes devem se vacinar?
Sim, em qualquer fase da gestação. Ela é gratuita para gestantes (não precisa comprovação de gestação) e puérperas de até 45 dias (levar certidão de nascimento do recém-nascido ou cartão da gestante).
5) É prejudicial aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo na gestante?
Não, pois vários estudos já têm demonstrado essa possibilidade. Quando a gestante for se vacinar contra a gripe, por exemplo, pode aproveitar a oportunidade e atualizar a caderneta de vacinação. Mas, em todas as situações, deve se seguir o que for orientado pelo profissional de saúde, que também vai informar quais vacinas são indicadas para gestantes no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
6) A vacina causa gripe na gestante?
Não. A vacina da gripe usa vírus inativado (morto) em sua composição, portanto, não é possível que provoque a doença causada pelos três tipos de vírus contidos na vacina.
7) A combinação antibiótico e vacina é perigosa para quem está grávida?
Não. A vacina em gestantes pode ser administrada com segurança mesmo que a pessoa esteja usando antibiótico.
8) A gestante pode tomar vacinas se estiver doente?
É preciso que a gestante faça uma avaliação em um serviço de saúde para saber se o caso dela requer adiamento ou se há contraindicação para a vacina. O profissional de saúde é quem deve orientar a gestante nesses casos.
Fonte: Ministério da Saúde
Adaptações: Dra. Bruna Wiatrowski: Ginecologista/Obstetra
Desde a infância, o médico pediatra Diego V. Dizioli sonhava em ajudar as pessoas e em tornar-se um profissional reconhecido. Motivado pela curiosidade de descobrir o funcionamento do corpo humano em todos os seus aspectos, o filho de Cláudio Roberto Matheus Dizioli e Deisa de Freitas Vasconcellos Dizioli sempre recebeu o apoio da família na decisão de seguir a carreira na área da saúde. Ainda quando estava no ensino médio – chamado, na época, de colegial -, Diego já pesquisava muito sobre a futura profissão e sobre os locais que ofereciam essa graduação.
No início de sua trajetória médica, ele chegou a estagiar no setor de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Antes disso, contudo, inscreveu-se em cinco vestibulares para o curso de Medicina e em um para Biomedicina. Só obteve sucesso no último. Sendo assim, optou por realizar um ano de cursinho preparatório almejando a concretização do sonho de ser médico. Todo o esforço e a dedicação renderam frutos: as aprovações nos processos seletivos da OSEC (hoje, UNISA), da UMC (Mogi das Cruzes-SP), da VUNESP (São José do Rio Preto-SP), da UNICAMP e da CESGRANRIO.
Diego, então, iniciou os estudos na Universidade de Mogi das Cruzes – a mesma em que seu pai havia cursado Odontologia anos antes. Em 1999, concluiu a faculdade e, a partir daí, iniciou a luta para entrar na especialização, fazendo a Residência Médica Pediátrica no Hospital Edmundo Vasconcelos (antiga Gastroclínica). Dois anos depois, formou-se pediatra e, já em 2002, iniciou a atuação em Neonatologia no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo.
Desde então, o profissional participou de alguns concursos públicos e, com alto índice de aprovação, trabalhou nas principais maternidades de São Paulo: Hospital e Maternidade São Luiz, e Maternidade Santa Joana, além de atuar como pediatra vinculado ao Hospital Albert Einstein e aos AMAs Pirajussara e Castro Alves, entre outros. Diego também conta com a experiência de atuação pediátrica na emergência do PS Barra Funda, vinculado à empresa IABAS. Na mesma época, trabalhou, ainda, em consultório – na Clínica Green Kids, na região do Brooklin, em São Paulo-SP – e como professor de Medicina, em 2017, nas disciplinas de Propedêutica Médica, Genética e Saúde Pública na UNINOVE (Campus Osasco).
De toda a etapa de formação e jornada médica, o especialista destaca o trabalho desenvolvido, em 2006, no Tocantins, e em 2013, no Acre. “Fiquei um ano em cada um desses locais levando minha experiência em cateterismo umbilical”, pontua. O médico só veio para o Rio Grande do Sul em 2015, após uma proposta oferecida pela diretoria do Hospital de Guaporé-RS para que ele atuasse como pediatra em sobreaviso na Pediatria e Neonatologia da instituição hospitalar, além dos serviços no consultório e no posto de saúde.
Já no início de 2019, a ampliação desse trabalho voltou-se à cidade de Espumoso-RS, onde o profissional atua em sobreaviso na Pediatria e Neonatologia do Hospital Notre Dame São Sebastião e também no consultório. “Fixei residência nessa cidade, onde pretendo, cada vez mais, crescer e cuidar da saúde dos pequeninos gaúchos desta terra tão acolhedora e amada por todos”, finaliza.
Por: Dr. Diego V. Dizioli
Probióticos são microrganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, trazem efeitos benéficos ao organismo. Sendo, em sua maioria, lactobacilos e bifidobactérias, eles conseguem atravessar o tubo digestivo e, ao chegar ao intestino grosso, têm a capacidade de atenuar a multiplicação de bactérias patogênicas (ruins) e, consequentemente, a produção de toxinas, protegendo o organismo contra certas patologias (doenças). Além disso, são grandes aliados na regulação dos movimentos intestinais, na absorção de nutrientes, no controle do colesterol e na estimulação da maturação das células do sistema imune.
Ao exercerem uma influência positiva por meio de efeitos fisiológicos, promovendo o equilíbrio do intestino, os probióticos são essenciais ao organismo humano, especialmente no caso das gestantes. Isso porque consumi-los durante a gravidez reduz as chances de desenvolver diabetes gestacional e obesidade, melhorando, principalmente, a absorção de nutrientes presentes nos carboidratos – o que ocorre de forma mais lenta nas gestantes. Soma-se a isso a diminuição do risco de pré-eclâmpsia, constipação e dificuldade de eliminar o excesso de peso após o parto.
Para o bebê, por sua vez, os benefícios de um intestino materno saudável estão relacionados a menores chances de rinite, otites e alergias na infância. As mulheres que querem engravidar também são beneficiadas com o consumo de probióticos, garantindo, assim, melhorias em sua flora intestinal. O ideal é iniciar uma gestação com o sistema imunológico reforçado, já que há um risco maior de contrair infecções nessa fase.
A eficácia do consumo de probióticos pelas gestantes é repassada ao feto através do parto natural, em que o bebê ingere, inevitavelmente, as bactérias saudáveis presentes na flora vaginal da sua mãe. Elas irão se instalar no intestino do bebê e, dessa forma, propiciar o crescimento de uma flora intestinal protetora.
O leite materno, contendo probióticos em sua formulação, facilita o crescimento de uma flora intestinal saudável, na medida em que as culturas de bactérias protetoras vão se alojando e crescendo no intestino do bebê. Por isso, o aleitamento materno é especial e extremamente importante para os bebês nascidos por cesariana. Assim, a administração de probióticos para a mãe garante, indiretamente, proteção ao recém-nascido em relação ao seu sistema imunológico e à prevenção de alergias.
No entanto, a ingestão de probióticos por bebês, crianças e gestantes deve ocorrer com a orientação de um especialista, que esteja apto a analisar a tolerância particular de cada indivíduo. A escolha das dosagens, o tempo de administração e a duração da suplementação são determinantes para a eficácia dessas substâncias no organismo. Por isso, procure um profissional habilitado para lhe ajudar no planejamento da sua alimentação e na decisão sobre o melhor pré ou probiótico.
Por: Ketty Pinto Corazza – Nutricionista (CRN5360)
Ancorada na campanha institucional da Rede Notre Dame que, neste ano, tem como mote a #EuAmo, a 8ª Jornada do Trabalhador Notre Dame proporcionou aos funcionários dos Hospitais e das Entidades Sociais momentos de lazer e de confraternização.
A programação iniciou com a Gincana do Trabalhador Notre Dame, realizada, no dia 18 de maio, no ginásio Cristo Rei, em Não-Me-Toque – oportunidade na qual os colaboradores participaram de diversas atividades esportivas, coordenadas pela Academia I9.
Já nos dias 23 e 29, os jantares de confraternização reuniram os funcionários das instituições envolvidas, sendo elas o Hospital Notre Dame São Sebastião e a Obra Social Santa Júlia, ambos de Espumoso; a Casa Lar Dona Celestina, mantida em Selbach; o Hospital Notre Dame Júlia Billiart e a Casa Betânia, localizados em Não-Me-Toque.
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