A pandemia do novo coronavírus vem causando uma grande preocupação no mundo todo, especialmente em pessoas com a saúde frágil. Entre as condições que podem ocasionar uma infecção mais grave da Covid-19 está o câncer, uma vez que pacientes oncológicos, geralmente, têm uma imunidade menor.
Além da própria doença, o motivo pode ser o efeito imunossupressor de tratamentos como a quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue e radioterapia. Entre os pacientes com maior risco estão aqueles que têm doenças hematológicas (leucemias, linfomas e mieloma múltiplo), que passaram por transplante de medula óssea ou estão em tratamento com quimioterapia.
Embora nem todos que estejam em tratamento contra o câncer sejam imunossuprimidos, é preciso tomar as precauções indicadas por veículos de comunicação confiáveis e órgãos de saúde. Caso a infecção ocorra nesses pacientes, eles devem ser acompanhados de maneira imediata e próxima pela equipe médica.
Em hipótese alguma, os pacientes devem interromper seus tratamentos oncológicos. Indica-se que seja evitado o contato físico, como beijos e abraços, com qualquer pessoa e, principalmente, com aquelas que tenham sintomas gripais e/ou em investigação pelo coronavírus, assim como os que estejam chegando do exterior. Caso apresente febre, coriza, tosse seca ou falta de ar, contate o seu oncologista.
Por: Dr. Luís Alberto Schlittler – médico oncologista (CRM 24748)
O Hospital Notre Dame São Sebastião, localizado em Espumoso, ampliou as ações de prevenção e implementou estratégias, a fim de prestar o atendimento necessário aos pacientes e preservar os demais da infecção pelo novo coronavírus, tais como:
– Montagem de uma tenda médica, localizada em frente ao Hospital, onde ocorrerá a triagem de casos suspeitos da Covid – 19.
– Ala exclusiva e isolada, composta por 10 leitos, para internação de pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
Por fim, o corpo clínico da instituição alerta que, ao realizar a triagem, as pessoas mantenham um distanciamento seguro, para que não ocorra a transmissão viral.
A Rede de Hospitais Notre Dame, atenta ao cenário epidemiológico nacional e ao decreto de pandemia de coronavírus, informa que tem desenvolvido um intenso trabalho de prevenção e de orientação. Sendo assim:
– As visitas estão proibidas no Hospital Notre Dame São Sebastião, em Espumoso, e no Hospital Notre Dame Júlia Billiart, em Não-Me-Toque.
– Será permitido apenas um acompanhante por paciente internado. Caso haja troca de pessoal, a portaria do Hospitais deve ser comunicada.
– Está proibida a entrada de crianças nos Hospitais, exceto em casos de urgência.
– O chimarrão também está proibido no ambiente hospitalar.
– Evite aglomerações nos Hospitais.
– Caso alguém procure atendimento nos Hospitais, apresentando sintomas do coronavírus, os profissionais de saúde estão capacitados para proceder com a triagem desses casos específicos.
– Em razão da pandemia, estão suspensas as fotos dos recém-nascidos.
– Os Hospitais Notre Dame dispõem de álcool-gel em seus corredores, para a correta higienização das mãos.
– Somente procure os Hospitais em caso de extrema urgência.
– Os exames e consultas eletivas estão suspensos, exceto consultas para gestantes.
– Devido ao avanço do coronavírus no Brasil, a Rede de Hospitais Notre Dame reforça o atendimento através do WhatsApp (54) 9 9651-7823, a fim de que os pacientes possam esclarecer suas dúvidas on-line, com o suporte dos profissionais da saúde.
Contamos com a sua colaboração para diminuir a propagação do coronavírus!
Manter uma alimentação equilibrada é essencial para fortalecer o sistema imunológico. Afinal, são os nutrientes que dão suporte à imunidade e mantêm as células saudáveis.
Conheça alguns alimentos que devem fazer parte das suas refeições:
– Vitamina D: peixes e ovos.
– Vitamina E: azeite de oliva extra-virgem, castanhas, avelã, sementes de girassol e abacate.
– Vitamina A: cenoura, batata doce, folhas de brócolis, manga e couve.
– Vitamina C: kiwi, goiaba, frutas cítricas, salsa, talos da couve e frutas vermelhas.
– Zinco: amêndoas, cereais integrais, castanhas e sementes (chia, linhaça, quinoa, psyllium).
– Ômega-3: peixes, castanhas, nozes e amêndoas.
– Compostos bioativos (antioxidantes e anti-inflamatórios): frutas, verduras, legumes e sementes em geral.
– Prebióticos: cebola, alho, batata doce, batata yacon, banana, aveia, farinha de banana verde e fibras (frutas, verduras, legumes).
– Ervas e especiarias: chá verde, chá de dente de leão, gengibre, cúrcuma, alho, canela, cravo, orégano, manjericão, alecrim e noz moscada.
Lembrando que o alimento ou nutriente não age sozinho. É preciso ter uma alimentação equilibrada aliada a um estilo de vida saudável. Por isso, hidrate-se bem, evite alimentos industrializados e tenha uma boa noite de sono.
Por: Jordana Tirloni da Silva/Nutricionista do HNDSS (CRN2 14039D)
Devido à pandemia de Coronavírus (Covid-19), os Hospitais Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, e Júlia Billiart, de Não-Me-Toque, comunicam as ações preventivas que já estão sendo adotadas.
A direção recomenda, ainda, que a população só se dirija aos Hospitais em casos de emergência.
No Brasil, o câncer de intestino é o 3º tumor maligno mais frequente entre homens e o 2º entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, são diagnosticados 40 mil novos casos por ano. A maior incidência é na faixa etária entre 50 e 70 anos. Apesar de serem registradas quase 19 mil mortes anuais devido à doença, ela é tratável e tem grandes chances de cura, quando detectada precocemente.
Além disso, o histórico desse câncer na família ou de alguma doença inflamatória intestinal, o alto consumo de gordura e carnes e o baixo consumo de cálcio podem influenciar no surgimento desse tumor maligno. Igualmente, o tabagismo, o alcoolismo, o sedentarismo, a diabetes e a obesidade são fatores de risco.
Detecção precoce
Recentemente, estudos evidenciaram o aumento de casos de câncer de intestino em pacientes jovens, com menos de 50 anos de idade. Por este motivo, pessoas com mais de 45 anos, mesmo sem sintomas, devem fazer anualmente o exame de colonoscopia – endoscopia digestiva do intestino grosso.
Os principais sinais e sintomas desse câncer são:
Contudo, esses sinais e sintomas podem ser, por exemplo, de hemorroidas, verminose ou úlcera gástrica. Sendo assim, precisam de um diagnóstico correto e tratamento específico. Na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que sejam investigados por um médico de confiança – principalmente, se não melhorarem em alguns dias.
Por: Dr. Luís Alberto Schlittler – Médico Oncologista
Uma nova medicação para tratamento do linfoma Não-Hodgkin difuso de grandes células B foi, recentemente, aprovada no Brasil. O medicamento é estudado em outros países e em protocolos, mas não tem condições de comercialização nacional até o momento.
O polatuzumabevedotina funciona como um “Cavalo de Troia”, pois, em vez de aplicar quimioterapia no corpo todo, ele se liga diretamente às células do câncer – o que aumenta a eficácia do tratamento e diminui os efeitos colaterais.
Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, 3 mil novos casos desse linfoma são diagnosticados por ano no Brasil. A doença integra o grupo dos Linfomas Não-Hodgkin, afetando células específicas do sistema imunológico. Ela é agressiva, uma vez que, sem tratamento, seus portadores vivem, em média, menos de um ano. Entre os principais sintomas estão adenomegalias no pescoço, nas axilas e nas virilhas.
Atualmente, de 60% a 70% desses casos são curados em sessões de quimioterapia com ou sem associação de imunoterapia. Quando isso não acontece é realizado o transplante de medula óssea do próprio paciente. Porém, a tática funciona apenas em metade dos casos. Pessoas mais velhas e com outras doenças não suportam esse tipo de tratamento. É para esse perfil de paciente que é indicada a nova medicação, pois, previamente, não possuíamos tratamentos efetivos e sem toxicidade acentuada.
Antes de chegar aos hospitais, o polatuzumabevedotina passará por um processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Por: Dra. Moema Nenê Santos – hematologista do Hospital Notre Dame São Sebastião
Em fevereiro de 2020, o Centro Obstétrico Irmã Maria Josema, do Hospital Notre Dame São Sebastião, completou um ano de atividades. Desde a sua implantação, houve aumento significativo no número de partos normais – o que é uma recomendação do Ministério da Saúde.
Conforme a coordenadora do setor, Eliane Barbosa, dados mostram que, durante esse período, 30% dos partos realizados na maternidade foram naturais. “Esses números significam mais saúde para a mãe e para o bebê. Nossa meta é chegar aos 60%”, destacou a enfermeira obstétrica.
Na quinta-feira (20), o Deputado Federal Elvino Bohn Gass (PT-RS) visitou o Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, a fim de entregar um ofício garantindo a destinação de R$ 250 mil para a casa de saúde.
Recentemente, a instituição recebeu uma emenda no valor de R$ 150 mil, que assegurou a aquisição de um bilirrubinômetro, um berço aquecido com fototerapia reversa, um cardiotocógrafo, dois televisores, uma mesa auxiliar, um suporte de hamper, um transluminador cutâneo (venoscópio), um carro de emergência e um esfigmomanômetro de pedestal.
Na oportunidade, a diretora dos Hospitais Notre Dame, Ir. Cristina Backes, e o administrador financeiro dos Hospitais, Rafael Scolari, agradeceram a ajuda do parlamentar.
Crédito da foto: Rádio Planetário
Surgem cerca de 10,8 mil novos casos da doença por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca)
A leucemia é um tipo de câncer que tem origem na medula óssea, onde os glóbulos brancos (sistema de defesa) afetados se reproduzem descontroladamente, dando início aos primeiros sintomas. Essa é uma doença hematológica que surge no tutano do osso – local em que as células do sangue são formadas. Segundo o Inca, 10,8 mil pessoas são diagnosticadas por ano com a doença.
São várias linhagens celulares que derivam da medula óssea – baseadas nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam. Conforme a médica hematologista, Dra. Moema Nenê Santos, as células estão divididas em dois grandes grupos: Mieloides e Linfoides. “As leucemias podem ser do tipo aguda, quando há crescimento rápido de células imaturas, ou crônicas, caracterizadas pelo aumento anormal das células maduras”, revela.
Os sintomas se manifestam de muitas formas. A produção de glóbulos brancos normais, glóbulos vermelhos e plaquetas ficam prejudicadas e podem ocasionar uma série de sinais, entre eles:
• Dores nas articulações e ossos, perda de peso, suor em excesso.
• Sono em excesso, palidez, fadiga e fraqueza.
• Sangramentos no nariz e na gengiva, pontos vermelhos ou manchas roxas na pele, que podem ser causados pela diminuição das plaquetas – que leva a riscos hemorrágicos.
• Febre e suor durante a noite.
• Desconforto abdominal pelo aumento do baço, fígado ou das ínguas.
Ao apresentar algum desses sintomas, a orientação é para que o paciente procure atendimento médico. “Caso o resultado seja positivo, o profissional irá indicar o tratamento adequado, que inclui quimioterapia, medicação para controlar as infecções, amenizar as hemorragias e, em algumas situações, o transplante de medula óssea”, explica Moema. A avaliação e o tratamento precisam começar imediatamente após a descoberta da doença.
A campanha Fevereiro Laranja tem como objetivo alertar sobre a prevenção da leucemia e abordar a importância da doação de medula óssea, uma vez que o tratamento pode incluir o transplante.
Como ser um doador?
Infelizmente, são poucos aqueles que conseguem encontrar um doador compatível. Contudo, dados mostram que, no Brasil, há mais de 3 milhões de pessoas cadastradas no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea).
Para ser um doador, é preciso se encaixar em alguns requisitos, a começar pela idade, como salienta a hematologista. “Para realizar o cadastro, o indivíduo deve ter entre 18 e 55 anos, e não possuir nenhuma doença infecciosa ou específica do sangue”, finaliza.
Quem deseja ser um doador deve comparecer ao hemocentro de sua cidade e fazer o cadastro com dados pessoais e a coleta de sangue para os testes específicos e de compatibilidade. É importante lembrar que, para ser encontrado, esse cadastro tem que se manter atualizado, pois o voluntário pode ser chamado anos depois.