Segundo a psicóloga do Hospital Notre Dame São Sebastião, Mônica Gonçalves, é através do cérebro que somos capazes de aprender ou de modificar comportamentos, à medida que vivemos. Afinal, os processos de atenção, capacidade de julgamento ou pensamento são frutos do funcionamento cerebral.
Desenvolvido durante a infância e a adolescência, as trocas com o ambiente externo são importantes para a estimulação do órgão, pois é por meio delas que se aprende – um elemento intrínseco à condição humana que se dá a todo momento, porém, é intensificado nos primeiros anos de vida, quando a plasticidade cerebral é maior. Por isso, é na infância que alguns transtornos de aprendizagem, como a Dislexia e a Hiperatividade, são percebidos.
Nessa fase, a avaliação neuropsicológica auxilia no seu entendimento e conhecimento, além de identificar forças e fraquezas que devem ser trabalhadas em reabilitação cognitiva e psicoterapia, aliadas a estratégias adotadas nos ambientes escolar e familiar.
A Nutrição Clínica Funcional é, de acordo com o nutricionista do Hospital Notre Dame São Sebastião, Gabriel Gomes, uma maneira dinâmica de abordar, prevenir e tratar desordens crônicas e complexas, através da detecção e da correção dos desequilíbrios capazes de gerar doenças.
Ela se diferencia da Nutrição Tradicional por debruçar-se sobre a individualidade bioquímica e sobre os efeitos dos alimentos no organismo de cada pessoa. Desse modo, pretende orientar o paciente a adotar uma dieta anti-inflamatória adequada ao seu biotipo – o que colabora com a melhora da sua composição corporal e do funcionamento de todos os seu sistemas. Afinal, quando há inflamações, há dificuldade em perder peso, o intestino não funciona corretamente e o colesterol é aumentado, cita o nutricionista.
A Nutrição Clínica Funcional baseia-se em cinco princípios:
– Individualidade bioquímica
– Tratamento centrado no paciente
– Inter-relações com fatores fisiológicos
– Saúde com vitalidade positiva
– Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de nutrientes
As Hepatites dos tipos B e C, se não forem diagnosticadas precocemente e tratadas ou controladas, podem causar a danificação do fígado – conhecida como cirrose – e outras complicações, como o Câncer de Fígado e a Insuficiência Hepática.
Entre os exames capazes de identificá-las, estão os sanguíneos – realizados nos Laboratórios de Análises Clínicas da Rede de Hospitais Notre Dame.
Instituído com o intuito de reiterar à população brasileira a importância da vacinação, como meio de prevenir a infecção por doenças virais, o Dia Nacional da Imunização – celebrado em 09 de junho – recorda que, além das vacinas, existem outras formas de manter a eficiência do Sistema Imunológico.
Com a função de proteger o organismo, as células desse Sistema devem estar fortalecidas com nutrientes adequados, para que sejam capazes de defendê-lo contra possíveis ataques de bactérias, fungos e vírus, além de auxiliá-lo a combater patologias. Por isso, uma alimentação equilibrada é fundamental.
Confira as orientações do nutricionista da Rede de Hospitais Notre Dame, Gabriel Gomes, sobre quais nutrientes são essenciais e onde podem ser encontrados:
– Vitamina C: antioxidante e capaz promover resistência a infecções respiratórias e gripes, está presente nas frutas cítricas – como a acerola, a bergamota, a laranja, o limão, o morango e tomate – e nos vegetais verde-escuro
– Ácido Fólico: necessário à formação das células de defesa, é encontrado nos vegetais verde-escuro – como agrião, brócolis e couve – e em leguminosas – como ervilha, feijão e lentilha
– Vitamina E: antioxidante e capaz de melhorar a resposta imunológica, está presente no abacate, nas amêndoas, castanhas e nozes, na gema do ovo, nos grãos e nos óleos
– Carotenoides: ativam o sistema imunológico e são encontrados em vegetais e frutas amarelo-alaranjados – como a abóbora, a cenoura, o damasco e a manga – e em vegetais verde-escuro – como o brócolis e a couve -, além das frutas vermelhas
– Zinco: melhora a resposta imunológica e está presente em carnes, cereais integrais, leguminosas e ostras
– Selênio: antioxidante encontrado nas oleaginosas – como amêndoas, castanhas e nozes -, nos cereais integrais e nos frutos do mar
– Probióticos: conhecidos como as “bactérias boas” para a saúde do intestino, eles fortalecem o sistema de defesa e estão presentes em iogurtes naturais e leites fermentado
– Gordura Poliinsaturada: capaz de melhorar a resposta imunológica, este anti-inflamatório é encontrado em peixes de água fria – arenque, atum, salmão e sardinha – e em sementes de linhaça
Pela análise de amostra de sangue capilar do recém-nascido, um grande número de doenças congênitas, como a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a fibrose cística, a anemia falciforme, a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidas, pode ser identificado. Conhecido como Teste do Pezinho, pois pode ser realizado a partir de material coletado do calcanhar da criança, o exame deve ser feito entre o terceiro e o trigésimo dia de vida.
É com o intuito de conscientizar acerca da sua importância para que se impeça o desenvolvimento de doenças que, se não tratadas, podem levar à deficiência intelectual, além de causar outros prejuízos à qualidade de vida das crianças, que o Ministério da Saúde instituiu, em 2001, 6 de junho como o Dia Nacional do Teste do Pezinho.
O Hospital Notre Dame São Sebastião, em parceria com o Laboratório Hermes Pardini, realiza o Teste do Pezinho em oito modalidades, capazes de identificar de quatro a 18 doenças. Cada um dos testes também pode ser solicitado isoladamente ou compondo perfil individualizado.
Se uma doença, um procedimento cirúrgico ou o uso de uma medicação causaram debilidade, consequentemente, é preciso recuperar o peso e o vigor. Por isso, a American Dietetic Association lista uma série de recomendações saudáveis, capazes de contribuir para a retomada.
Conheças as sugestões da entidade:
– Evite alimentos gordurosos, pois calorias vazias auxiliam a ganhar peso, mas não apresentam benefício nutricional
– Mesmo sem apetite, procure fazer cinco ou seis pequenas refeições diárias
– Beba líquidos antes ou após as refeições. Evite-os durante elas
– Use leite, ao invés de água, para preparar um mingau de aveia e adicione calorias a eles, acrescentando alimentos como mel, nozes e frutas secas
– Consuma saladas enriquecidas com gorduras do bem, como abacate, azeite, azeitonas, nozes e sementes
– Acrescente leite em pó seco em pratos como purê de batatas ou em cozidos
– Consulte um nutricionista, para que ele elabore um plano de alimentação saudável, visando o ganho de peso
Segundo a Academia Americana de Médicos de Família, alguns hábitos alimentares são capazes de melhorar a saúde cerebral e de prevenir o declínio cognitivo – que pode levar à dificuldade de lembrar-se, comunicar-se ou aprender novas tarefas.
Conheça as medidas sugeridas pela entidade:
– Mantenha o peso, o colesterol e a pressão arterial sob controle, com uma dieta nutritiva e rica em alimentos com baixo teor de gordura
– Consuma grande quantidade grãos, frutas e vegetais
– Evite ingerir gorduras saturadas- Inclua ácidos graxos e Omega-3 – encontrados em peixes como o salmão, a sardinha e o atum – em sua dieta
– Questione seu médico sobre a necessidade de suplementar vitaminas
Capaz de prevenir lesões em músculos e tendões, o alongamento é indispensável, antes de iniciar uma atividade física, pois possibilita a adaptação do corpo à prática que será realizada, além de favorecer a flexibilidade.
Segundo a Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, o alongamento ideal segue as seguintes orientações:
– Aqueça os músculos devagar, começando a atividade aeróbica num ritmo bem calmo
– Faça movimentos suaves e lentos, lembrando de respirar e relaxar
– Mantenha cada posição do alongamento de 10 a 30 segundos
– Nunca salte ou gire rapidamente enquanto alonga
– Alongue os músculos respeitando um nível mínimo de conforto (alivie o alongamento se eles começarem a doer)