O médico oncologista Dr. Luis Alberto Schlittler, que atua no Hospital Notre Dame São Sebastião, participou do Ficare – Fórum Internacional de Câncer de Reto. Realizado entre os dias 21 e 23 de novembro, em São Paulo, esse é o maior evento dedicado ao estudo do câncer do reto na América Latina.
O objetivo do fórum é atualizar os profissionais da saúde sobre os resultados e alternativas terapêuticas disponíveis para o tratamento da doença. Ao todo, 27 participantes internacionais estiveram presentes no evento, incluindo o Dr. Bill Heald, do Reino Unido – um dos principais responsáveis pela evolução e eficácia na cirurgia e tratamento do câncer de reto.
Muito se discute acerca dos benefícios do chocolate para a saúde. Considerado uma fonte de energia, o alimento causa sensação de bem-estar, sendo um aliado do coração, do sistema nervoso e do fluxo arterial, além de auxiliar no aumento do colesterol bom e na diminuição do ruim.
No entanto, você conhece seus efeitos benéficos para o fígado? Rico em polifenóis, o consumo de chocolate amargo 85% cacau está sendo recomendado pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH). Estudos mostram que ele reduz a pressão venosa portal em pessoas com cirrose, podendo ser usado como suplemento alimentar calórico para esses pacientes – que, frequentemente, apresentam desnutrição e têm redução da ingesta pela baixa palatabilidade e pela dieta hipossódica.
As substâncias antioxidantes presentes no chocolate possuem, ainda, potencial de reduzir as enzimas hepáticas e diminuir o estresse oxidativo em pessoas com esteato-hepatite não alcoólica.
Por: Raquel Scherer Fraga – Hepatologista (CRM 24280)
A ideia de que o câncer é uma doença somente de quem envelhece vem sendo questionada por estudos ao redor do mundo. Pesquisas realizadas recentemente nos Estados Unidos, que demonstraram o aumento da incidência de câncer em pessoas com menos de 50 anos, fizeram surgir a dúvida sobre o panorama brasileiro em relação a esse aspecto. Por isso, dados do Datasus e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) foram analisados e, a partir deles, elaborou-se o trabalho: “Câncer antes dos 50: como os dados podem ajudar nas políticas de prevenção”.
Os resultados apontam que, no Brasil, também houve aumento de incidência e mortalidade na população mais jovem por alguns tipos de câncer que eram relacionados ao avanço da idade. O trabalho apurou que tal crescimento está ligado a fatores de risco presentes nos hábitos e no estilo de vida dos brasileiros – o que salienta a importância de definir políticas públicas que visem diminuir os índices da doença.
Frente a essas informações, é fundamental fomentarmos o debate sobre a relevância dos dados, pois confiamos que, assim, haverá melhor entendimento do cenário e planejamento de ações de enfrentamento ao câncer. A obesidade abdominal e tabagismo, por exemplo, são consideráveis fatores de risco para o desenvolvimento de vários tipos de câncer.
Atualmente, a obesidade é responsável por 30% de todos os tumores. Já a fumaça do tabaco libera várias substâncias químicas – algumas classificadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (InternationalAgency for ResearchonCancer- IARC), da Organização Mundial da Saúde, como carcinogênicas para humanos. Com isso, o tabagismo é um dos principais fatores de risco para os cânceres de pulmão, cavidade oral e laringe, também associado à incidência dos cânceres de intestino, mama, próstata e tireoide.
Por: Dr. Luis Alberto Schlittler – Oncologista (CRM 24748)
No mês passado, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto divulgou que um paciente de 64 anos, com linfoma em fase terminal, apresentou a remissão do câncer. O tumor havia se espalhado para os ossos e ele estava em tratamento paliativo, sendo que o prognóstico era de um ano de vida. Para tentar reverter o quadro, no início de setembro, os médicos o incluíram em um protocolo de pesquisa para teste de uma nova terapia. Em quatro dias, o paciente deixou de sentir dores e, em uma semana, voltou a andar.
Isso aconteceu após ele passar por um tratamento descoberto no exterior, conhecido como CART-Cell, que já está disponível nos Estados Unidos e pode custar mais de US$ 475 mil. No Brasil, os pesquisadores da USP desenvolveram um procedimento próprio de aplicação, mas a equipe médica ainda não fala em cura, porque o diagnóstico só pode ser dado após cinco anos de acompanhamento.
Além dos Estados Unidos, a CART-Cell também é utilizada na Europa, China e Japão. Esse método manipula as células do sistema imunológico do próprio paciente para atacarem as células que causam o câncer. Esse tratamento ainda não está disponível na rede pública ou privada de saúde. O paciente só passou pela terapia depois que um encaminhamento foi aprovado por uma comissão de ética, pois o procedimento é complexo: toda a imunidade do paciente é comprometida e o hospital precisa de uma infraestrutura especial para garantir a sua recuperação. Os efeitos colaterais incluem febres altas, náuseas e dores musculares, além do risco de morte.
A técnica não tem data para entrar em funcionamento no Brasil e, para ser oferecida pelo SUS, precisa atender a critérios da Anvisa. Contudo, o estudo da terapia continua e estão previstos mais 10 pacientes nos próximos cinco meses.
Por: Dra. Moema Nenê Santos/Hematologista – CRM 24111
Atendendo à orientação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da instituição, a maternidade do Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, não oferece mais o serviço de colocação de brincos em bebês recém-nascidos.
Tal procedimento deve ser realizado somente após os dois meses de vida: período em que o bebê já adquiriu uma boa imunidade e que coincide com a primeira dose da vacina pentavalente. Além disso, não é recomendada a colocação de brincos em ambiente hospitalar devido ao risco de contaminação.
Por isso, a orientação, segundo a enfermeira obstétrica do Hospital, Eliane Barbosa, é para que, no período indicado, os pais procurem farmácias que realizem esse procedimento ou, então, os postos de saúde. “A bebê estará mais protegida contra infecções se tiver tomado, pelo menos, as primeiras doses das imunizações”, reforça.
Foto: Isabelly Camargo de Oliveira, nascida no dia 15 de julho de 2019, no Hospital Notre Dame São Sebastião.
O Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, é uma das instituições hospitalares beneficiadas com as emendas parlamentares destinadas pela bancada gaúcha no Congresso Nacional. Em solenidade na Casa da Ospa, o governador Eduardo Leite e a secretária da Saúde Arita Bergmann assinaram, no mês passado, repasses de R$ 127 milhões para hospitais, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e outras entidades de saúde.
O hospital de Espumoso, por sua vez, recebeu R$ 1,1 milhão – sendo R$ 1 milhão destinado pelo deputado Giovani Cherini (PR) e R$ 100 mil pelo deputado Pedro Westphalen (PP). O valor será revertido em cirurgias, distribuídas entre os municípios que fazem parte da área de atuação da unidade hospitalar.
No mês dedicado às crianças, o Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, preparou um dia de atividades para os filhos de seus funcionários, com o objetivo de promover a integração entre as famílias e a unidade de saúde. A ação ocorreu na terça-feira (29), no 3º andar da instituição hospitalar.
Em celebração à data festiva, a programação incluiu guloseimas, brincadeiras diversas e pintura artística, além de um momento de espiritualidade. As crianças puderam, ainda, conhecer o Hospital e os setores nos quais seus pais trabalham.
A confraternização, avalia a psicóloga organizacional, Graziele Goedel, é importante para manter a aproximação entre pais e filhos, oportunizando que eles se sintam valorizados e integrados à casa de saúde.
A Casa de Cultura de Espumoso sediou, na segunda-feira (4), a palestra “Exemplo de Superação e Vida”, ministrada por Tiago Linck e família. O evento – realizado pelo Hospital Notre Dame São Sebastião, com o apoio do Hospital Notre Dame Júlia Billiart e das Entidades Sociais Notre Dame – contou com a participação de, aproximadamente, 400 pessoas.
O encontro oportunizou que o público conhecesse a história da família Linck, que reside em Tiradentes do Sul (RS). Devido à uma síndrome rara chamada Tetra-Amelia, Tiago, de 12 anos, nasceu sem os braços e sem as pernas. Mesmo com algumas limitações, o jovem palestrante vê a vida com otimismo, compartilhando sua história de superação e incentivando as pessoas a vencerem seus próprios desafios.
Os alimentos e produtos de higiene arrecadados com a realização da palestra serão destinados ao Hospital de Espumoso.
O Hospital Notre Dame São Sebastião promoveu, na segunda-feira (28), o painel “Outubro Rosa e Novembro Azul”, direcionado à prevenção contra o câncer de mama, o de colo de útero e o de próstata. Para isso, as palestras foram ministradas pela ginecologista e obstetra, Dra. Bruna Wiatrowski, e o oncologista, Dr. Luís Alberto Schlittler – ambos atuantes na instituição hospitalar.
As cores destacadas na principal avenida de Espumoso, na tarde de terça-feira (22), alertaram para a prevenção dos tipos de câncer considerados os mais prevalentes entre mulheres e homens no Brasil: o de mama e o de próstata, respectivamente.
Com o intuito de conscientizar a comunidade acerca da recorrência de tais tipos de câncer e sobre a importância do diagnóstico precoce, a primeira edição da Caminhada Rosa e Azul – promovida pelo Hospital Notre Dame São Sebastião (HNDSS) – reuniu colaboradores da instituição e apoiadores da causa, que percorreram o trajeto iniciado em frente ao Largo da Prefeitura, seguindo pela Avenida Ângelo Macalos até a chegada ao Hospital.