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Janeiro Branco: quem cuida da mente, cuida da vida

A campanha Janeiro Branco tem como objetivo promover a saúde mental e emocional. Para isso, por meio de suas ações, convida a sociedade a refletir sobre o sentido e o propósito da vida, a qualidade dos seus relacionamentos e o autoconhecimento.

Com a finalidade de prevenir o adoecimento emocional da humanidade, a campanha ocorre em janeiro justamente porque este mês pode ser marcado pela frustração devido ao não cumprimento das metas idealizadas para os meses anteriores ou, então, pela ansiedade frente aos objetivos traçados para o novo ano.

Ciente disso, nos Hospitais Notre Dame Júlia Billiart, em Não-Me-Toque, e São Sebastião, em Espumoso, as psicólogas Graziele Goedel e Rafaela Feltrin promoveram, na última semana, um encontro para abordar a importância do cuidado com a saúde mental. Durante ele, os colaboradores das instituições de saúde participaram de dinâmicas acerca de sua vida particular e profissional, e de seus planos para 2020.

Confira a galeria de fotos:

Ana Flávia

Anna Lara é o primeiro bebê a nascer em 2020 no Hospital de Espumoso

Nesta sexta-feira, dia 03 de janeiro, o Hospital Notre Dame São Sebastião registrou o nascimento do primeiro bebê de 2020. De parto cesáreo, Anna Lara Borges nasceu às 10h28min, medindo 46,5 cm e pesando 3,190 kg.

O obstetra Luiz Wilson Argenta e o pediatra Miguel Saurin, juntamente com a equipe de enfermeiros(as) e técnico(as) do Centro Obstétrico, assistiram o parto e prestaram atendimento à recém-nascida e à mãe, Elisandra Borges, de 21 anos.

 

Ana Flávia

Câncer de fígado tem alta incidência e mortalidade no Brasil

No Brasil, 60% dos casos de carcinoma hepatocelular (CHC) – o câncer primário de fígado -, são diagnosticados em estágios avançados, quando restam apenas cuidados paliativos. Esse e outros dados foram apresentados no 1º Simpósio Internacional de Hepatocarcinoma, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O objetivo do evento – o qual tive o prazer de participar em novembro – foi o de aproximar as diferentes especialidades envolvidas no combate à doença (hepatologistas, cirurgiões hepatobiliares, oncologistas, radiologistas, patologistas e radioterapeutas) para discutir as melhores formas de utilização das novas tecnologias disponíveis, tanto para diagnóstico quanto para tratamento.

A mortalidade por CHC é muito alta e a incidência praticamente se equipara à taxa de mortalidade, sendo a quinta causa de morte por neoplasia no Brasil. Dos fatores de risco relacionados, a hepatite B é a causa mais frequente de CHC no mundo. Já o uso excessivo de álcool e a hepatite C aumentam o risco de desenvolver a doença em 5 e 17 vezes, respectivamente.

Outra doença que merece destaque neste contexto é a esteatose (gordura no fígado), cuja incidência vem crescendo de forma acelerada. Pessoas com esteatose, além de maior risco de desenvolver CHC, apresentam uma mortalidade maior relacionada a essa doença devido às comorbidades existentes, como diabetes, hipertensão e obesidade.

O arsenal terapêutico para CHC tem se ampliado nos últimos anos, compreendendo a cirurgia, tratamentos locais (radioablação, radioembolização, quimioembolização e radioterapia), transplante hepático, terapia com medicamentos sistêmicos e, mais recentemente, a imunoterapia.

A questão é que os tratamentos disponíveis para o câncer de fígado avançado só podem ser realizados em pacientes com cirrose e função hepática preservadas. Portanto, aqueles com cirrose descompensada não possuem opções terapêuticas no momento, caso diagnostiquem tardiamente a doença. Dessa forma, todos os pacientes com cirrose devem manter vigilância cuidadosa para o diagnóstico precoce de CHC.

Por: Dra. Raquel Scherer Fraga – CRM 24280

Ana Flávia

Três mudanças de hábitos essenciais para prevenir um câncer

Embora o avanço da Medicina tenha contribuído para que os números de mortalidade por câncer não cresçam, a melhor forma de prevenir o aparecimento dessa doença está ao alcance de qualquer um e é conhecida há bastante tempo: a mudança de hábitos. Na Oncologia, a prevenção pode ser dividida em dois níveis:

Primário: no período anterior à doença, em que o indivíduo se protege contra os fatores de risco.
Secundário: em que os grupos de risco são rastreados e realizam mais exames médicos – considerando idade, sexo e fatores de risco aos quais estão expostos.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) considera como principais fatores de risco para o câncer: tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares, radiações provenientes do sol, contato com os agentes infecciosos e a poluição do ambiente geral. Por isso, pensando na prevenção primária, destacamos três medidas básicas que podem prevenir o surgimento da maioria dos cânceres:

  1. Parar de fumar.
  2. Iniciar uma atividade física de pelo menos 150 minutos por semana.
  3. Eliminar a obesidade, principalmente nas mulheres (a cirurgia bariátrica está associada a 60% dos casos de redução de morte por câncer em seis anos).

É na população que ainda apresenta esses fatores de risco que devem ser realizados exames no intuito de diagnosticar precocemente a doença e diminuir não apenas a mortalidade, mas também a morbidade no tratamento. Quanto mais avançado o câncer está, menor a chance de cura, mais agressivo o tratamento e maior o risco de sequelas.

Aliás, quando o assunto é prevenção, outro ponto a ser considerado é a pesquisa na internet. Muitos pacientes apenas leem sobre certos sintomas e logo se desesperam, pensando que estão com uma doença mais séria. Cabe ressaltar que essa pesquisa nem sempre ocorre em locais adequados e atualizados. Além disso, a própria pessoa pode não conseguir fazer a interpretação correta dessas informações.

Sendo assim, a recomendação é sempre ouvir a opinião do profissional, tentar esclarecer todas as dúvidas sobre o seu diagnóstico e procurar um planejamento terapêutico adequado.

Por: Dr. Luis Alberto Schlittler – Oncologista (CRM 24748)

Ana Flávia

Cuidado: anemia não é apenas a falta de ferro!

A falta de disposição, o cansaço e a dificuldade de concentração podem ser sintomas normais da correria do dia-a-dia, mas também podem sinalizar outro problema que, muitas vezes, não recebe a devida atenção: a anemia. A doença se caracteriza pela diminuição dos glóbulos vermelhos ou melhora nos níveis de hemoglobina no fluxo sanguíneo. Geralmente, as pessoas associam o diagnóstico à falta de ferro, contudo, esse não é o único tipo de anemia existente.

A anemia ferropriva é a forma mais comum da doença. Ela surge quando o ferro não está presente no corpo em níveis adequados – o que diminui a produção dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo corpo.

Já a anemia hemolítica é mais complexa e pode ter origem genética ou surgir de outras doenças e tratamentos de saúde. Esta, por sua vez, ocorre quando os glóbulos vermelhos se destroem antes que o próprio organismo o recomponha por meio da produção que é feita pela medula óssea.

A anemia falciforme e talassemias são outros tipos hereditários da doença, conhecidos como hemoglobinopatias. Sua característica é uma alteração no formato dos glóbulos vermelhos, tornando as células sanguíneas mais frágeis e fáceis de se romper.

Hereditárias e associadas à alteração na produção de sangue pela medula óssea, as anemias aplásicas são mais raras e graves.

Além disso, temos a anemia macrocitica, que surge quando o corpo não absorve ou há perda da vitamina B12 e folatos, reduzindo, assim, os glóbulos vermelhos no sangue. Por fim, há as anemias secundárias a doenças crônicas e também por infiltração ou má formação da medula óssea.

Os principais sintomas das anemias são o cansaço, irritabilidade, falta de apetite, palidez, olhos amarelados, dificuldade de aprendizagem nas crianças, falta de ar e/ou tontura, dor de cabeça, no peito e nas pernas, mãos e pés frios e/ou formigamento nessas regiões. Ao sentir qualquer um desses sintomas, procure um profissional da saúde.

Por: Dra. Moema Nenê Santos – Hematologista (CRM 24111)

Ana Flávia

Estudo indica a associação entre poluição e diferentes tipos de câncer

Um estudo publicado no periódico científico CancerEpidemiology, Biomarkers&Prevention mostrou que a exposição a poluentes ambientais por longo prazo está associada com o aumento do risco de mortalidade por diferentes tipos de câncer em uma população de Hong Kong. O trabalho avaliou micropartículas encontradas no ar, incluindo hidrocarbonetos e metais pesados produzidos por transporte e geração de energia, entre outras fontes, com um diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5 micrômetros (μm).

Um dos autores do estudo, ThuanQuocThach, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, lembrou que a exposição prolongada a material particulado tem sido associada à mortalidade por câncer de pulmão, mas novos estudos também mostram uma associação com a mortalidade por outros tipos de câncer.

Entre 1998 e 2001, 66.280 pessoas foram inscritas no estudo. Os participantes foram acompanhados até 2011, período em que foram avaliadas as causas de morte e estimadas as concentrações anuais de material particulado nas casas de cada indivíduo pesquisado, usando dados de satélite e monitores ambientais. Os dados foram comparados aos registros de Hong Kong e ajustados para excluir as mortes que ocorreram dentro de três anos do início do estudo.

A análise final mostrou que para cada 10 microgramas por metro cúbico (ug/m3) de material particulado no ambiente, o risco de morrer de qualquer tipo de câncer aumentou em 22%. O aumento de 10 ug/m3 de material particulado foi associado com um risco 42% maior de mortalidade por câncer no trato digestivo superior e 35% maior de tumores de fígado, vias biliares e pâncreas.

Para as mulheres, a cada 10 ug/m3 de aumento na exposição a material particulado, o risco de mortalidade por câncer de mama cresceu 80%, enquanto nos homens, a mesma exposição a material particulado aumentou o risco de mortalidade por câncer de pulmão em 36%.

Segundo os autores, a associação entre câncer e exposição a material particulado pode incluir defeitos na função de reparo do DNA e alterações na resposta imunológica. No caso dos órgãos digestivos, a exposição a poluentes derivados de metais pesados pode influenciar no desenvolvimento do câncer.

Mais pesquisas são necessárias para determinar se outros países experimentam associações semelhantes entre poluição e morte por câncer, mas o estudo chinês corrobora evidências existentes e sugere que outras populações urbanas podem sofrer os mesmos riscos. A poluição atmosférica continua a ser uma clara preocupação de saúde pública.

Por: Dr. Luis Alberto Schlittler – Oncologista (CRM 24748)

Ana Flávia

Esteatose Hepática: estilo de vida saudável é o melhor tratamento

A esteatose hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado. Se não tratada, pode provocar hepatite – sendo possível, inclusive, a evolução para cirrose ou até câncer. Ecografias de abdômen descrevem gordura no fígado ou esteatose quando o percentual da gordura hepática passa de 20% – o normal é 5%.

Doença silenciosa, que não causa sintomas antes de atingir estágios avançados, ela precisa ser detectada e tratada enquanto ainda é assintomática. Afinal, quando diagnosticada tardiamente, o transplante hepático pode se tornar a única solução.

O consumo excessivo de álcool, sobrepeso, diabetes, pressão e colesterol altos estão entre os fatores de risco para o desenvolvimento da esteatose hepática. Por isso, a melhor maneira de prevenir e também de tratar a doença é manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada – rica em fibras, grãos integrais, frutas e leguminosas -, bem como exercitar-se regularmente. Essas são atitudes que ajudam a combater a gordura corporal e, por consequência, a gordura acumulada no fígado e em outros órgãos.

 

Por: Dra. Raquel Scherer Fraga – Hepatologista (CRM 24280)

Ana Flávia

Entenda o que são as coagulopatias

As coagulopatias – também chamadas de distúrbios hemorrágicos – afetam a formação dos coágulos sanguíneos, ocasionando sangramentos prolongados e excessivos após lesões acidentais ou procedimentos médicos e odontológicos. Em alguns casos, há possibilidade de sangramentos espontâneos no interior das articulações, músculos ou partes diferentes do corpo.

Além disso, elas manifestam outros sinais e sintomas, como manchas roxas em consequência de batidas, sangramentos nasais e gengivais, e sangue na urina ou fezes.

As coagulopatias podem ser herdadas ou adquiridas – neste caso, devido a deficiências ou defeitos nas plaquetas ou nos fatores de coagulação. Seu surgimento também pode ter relação com o uso de medicamentos antiplaquetários e/ou anticoagulantes, que são tomados para profilaxia e tratamento de trombos – como trombose, AVC ou embolia pulmonar.

A fim de diagnosticá-las, os exames de rotina incluem uma contagem completa de células do sangue e contagem de plaquetas, além da avaliação de uma amostra de sangue periférico para medir o tempo que leva para formar um coágulo sanguíneo e simular outras situações.

O tratamento varia conforme a situação de cada paciente. Ele é imprescindível, pois o sangramento descontrolado pode causar danos aos órgãos internos, articulações e músculos e, eventualmente, pode ser fatal.

Por: Dra. Moema Nenê Santos (CRM 24111)

Ana Flávia

Show de Natal é apresentado em Espumoso

Protagonizado pela Orquestra Notre Dame, o “Show de Natal” – realizado, na terça-feira (03), em Espumoso – encantou os espectadores ao apresentar um repertório que transita por releituras de composições clássicas, canções que integram a trilha sonora de obras cinematográficas e músicas populares, além dos tradicionais cânticos natalinos. Formada por educandos, ex-alunos e educadores da Rede Notre Dame, a orquestra é regida por Guilherme Gambetta da Silva, sob a coordenação da Ir. Mirtes Helena Roman.

À sonoridade dos instrumentos, somaram-se, ainda, os timbres que compõem o coral infantojuvenil Notre Dame, cujos integrantes também mantém vínculos com as instituições de ensino. Além disso, o público pôde prestigiar a apresentação do Ballet Sissi e a tão aguardada chegada do Papai Noel ao Hospital Notre Dame São Sebastião.

O evento foi patrocinado por: Rádio Líder 95,3 FM, Rádio Planetário 91,5 FM, Folha Espumosense, Móveis Florêncio e Rotta Casa e Construção. Apoiadores: InstalArt, Ponto Útil, Natália Grando Uniformes Corporativos, Posto do Chico, Posto Central, Gelar Refrigerações, Supermercado Copini, F&nox, Farmácias Associadas e Líder Gráfica.

Foto: JE Acontece/Rádio Planetário

Ana Flávia

Saiba mais sobre os cuidados com a pele no verão

O verão se aproxima e, com ele, aumenta o tempo de exposição solar diária. Por isso, vale a pena relembrar dicas que ajudam a manter a saúde da pele nessa época do ano, a fim de que possamos aproveitá-la com segurança.

Entre dezembro e março, a radiação solar incide com mais intensidade, aumentando o risco de queimaduras e de desenvolvimento do câncer de pele. Sendo assim, não podemos deixar de falar sobre fotoproteção, que inclui o uso do filtro solar, bonés, chapéus, roupas especializadas e óculos de sol. As barracas usadas na praia, por exemplo, devem ser feitas de algodão ou lona – materiais que absorvem 50% da radiação ultravioleta.

Em relação às roupas, entre os fatores que aumentam a proteção, estão a composição dos tecidos e a densidade da trama – que, quanto mais espessa, fechada e compactada estiver, mais fotoproteção oferecerá. As cores escuras, por terem alta concentração de corantes, absorvem mais radiação UV que as cores claras.

Quanto ao filtro solar, deve-se prestar atenção em, pelo menos, duas informações que constam na embalagem do produto: o FPS (que indica a proteção contra os raios UVB) e o PPD (que indica a proteção contra os raios UVA). O valor do PPD deve ser pelo menos 1/3 do valor do FPS.

Por sua vez, o valor do FPS significa, na prática, que o usuário poderia se expor 30 vezes mais (no caso do FPS 30) até produzir o mesmo padrão de vermelhidão que ele mesmo produziria sem o uso do protetor solar.

Para que se saiba qual a quantidade correta de produto a ser aplicado, uma das estratégias recomendadas é o uso da “regra da colher de chá”, na qual consideramos a aplicação de 1 colher de chá na face e em cada um dos membros superiores e 2 colheres para tronco/dorso e para cada um dos membros inferiores.

O produto deve ser reaplicado, em média, a cada duas horas. Porém, esse tempo diminui se houver transpiração excessiva ou se a pessoa entrar na água. Em relação às crianças, os protetores solares são liberados para uso a partir dos seis meses de idade – antes disso, não devem se expor ao sol.

Mesmo respeitando todas essas medidas de segurança, não se recomenda a exposição ao sol no período entre 10h e 15h. As temperaturas mais quentes exigem também hidratação redobrada, por dentro e por fora. Portanto, deve-se aumentar a ingestão de líquidos e abusar da água, dos sucos e da água de coco. Orienta-se, igualmente, a aplicação diária de um bom hidratante, que ajuda a manter a quantidade adequada de água na pele. Alimentos ricos em carotenoides (como mamão, cenoura e abóbora) podem ajudar a prevenir os danos que o sol causa à pele.

Cabe salientar, ainda, que dezembro é o Mês Nacional de Combate ao Câncer de Pele, tendo o objetivo de alertar sobre os sinais da doença para diagnóstico e tratamento precoces. Em 2019, uma das ações de maior relevância ocorrerá no dia 07 de dezembro, quando aproximadamente quatro mil médicos dermatologistas prestarão atendimento gratuito em cerca de 130 postos espalhados pelo Brasil. A previsão da Sociedade Brasileira de Dermatologia é que, neste ano, 30 mil pessoas sejam beneficiadas pela iniciativa.

Aproveite a oportunidade para consultar um dermatologista e garantir que esteja tudo em dia com a saúde da sua pele. Seguindo todas essas orientações, o sol poderá ser melhor aproveitado por todos.

Por: Dra. Ana Paula Lodi – Dermatologista (CRM 38793)

Ana Flávia
Saúde Notre Dame