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Hospitais Notre Dame comunicam ações preventivas contra o coronavírus

Devido à pandemia de Coronavírus (Covid-19), os Hospitais Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, e Júlia Billiart, de Não-Me-Toque, comunicam as ações preventivas que já estão sendo adotadas.

  • Horário de visita: somente das 15h às 16h (apenas um visitante).
  • Somente um acompanhante por paciente internado.
  • O chimarrão está proibido no ambiente hospitalar.

A direção recomenda, ainda, que a população só se dirija aos Hospitais em casos de emergência.

Ana Flávia

Quarenta mil pessoas são diagnosticadas, anualmente, com câncer de intestino

No Brasil, o câncer de intestino é o 3º tumor maligno mais frequente entre homens e o 2º entre as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, são diagnosticados 40 mil novos casos por ano. A maior incidência é na faixa etária entre 50 e 70 anos. Apesar de serem registradas quase 19 mil mortes anuais devido à doença, ela é tratável e tem grandes chances de cura, quando detectada precocemente.

Além disso, o histórico desse câncer na família ou de alguma doença inflamatória intestinal, o alto consumo de gordura e carnes e o baixo consumo de cálcio podem influenciar no surgimento desse tumor maligno. Igualmente, o tabagismo, o alcoolismo, o sedentarismo, a diabetes e a obesidade são fatores de risco.

Detecção precoce
Recentemente, estudos evidenciaram o aumento de casos de câncer de intestino em pacientes jovens, com menos de 50 anos de idade. Por este motivo, pessoas com mais de 45 anos, mesmo sem sintomas, devem fazer anualmente o exame de colonoscopia – endoscopia digestiva do intestino grosso.

Os principais sinais e sintomas desse câncer são:

  • Sangramento nas fezes
  • Inchaço abdominal
  • Dor abdominal
  • Perda de peso e anemia
  • Mudança de hábito intestinal – diarreia / constipação

Contudo, esses sinais e sintomas podem ser, por exemplo, de hemorroidas, verminose ou úlcera gástrica. Sendo assim, precisam de um diagnóstico correto e tratamento específico. Na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que sejam investigados por um médico de confiança – principalmente, se não melhorarem em alguns dias.

Por: Dr. Luís Alberto Schlittler – Médico Oncologista

Ana Flávia

Nova medicação aumenta eficácia do tratamento para linfoma

Uma nova medicação para tratamento do linfoma Não-Hodgkin difuso de grandes células B foi, recentemente, aprovada no Brasil. O medicamento é estudado em outros países e em protocolos, mas não tem condições de comercialização nacional até o momento.

O polatuzumabevedotina funciona como um “Cavalo de Troia”, pois, em vez de aplicar quimioterapia no corpo todo, ele se liga diretamente às células do câncer – o que aumenta a eficácia do tratamento e diminui os efeitos colaterais.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, 3 mil novos casos desse linfoma são diagnosticados por ano no Brasil. A doença integra o grupo dos Linfomas Não-Hodgkin, afetando células específicas do sistema imunológico. Ela é agressiva, uma vez que, sem tratamento, seus portadores vivem, em média, menos de um ano. Entre os principais sintomas estão adenomegalias no pescoço, nas axilas e nas virilhas.

Atualmente, de 60% a 70% desses casos são curados em sessões de quimioterapia com ou sem associação de imunoterapia. Quando isso não acontece é realizado o transplante de medula óssea do próprio paciente. Porém, a tática funciona apenas em metade dos casos. Pessoas mais velhas e com outras doenças não suportam esse tipo de tratamento. É para esse perfil de paciente que é indicada a nova medicação, pois, previamente, não possuíamos tratamentos efetivos e sem toxicidade acentuada.

Antes de chegar aos hospitais, o polatuzumabevedotina passará por um processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Por: Dra. Moema Nenê Santos – hematologista do Hospital Notre Dame São Sebastião

Ana Flávia

Centro Obstétrico do Hospital de Espumoso completa um ano de funcionamento

Em fevereiro de 2020, o Centro Obstétrico Irmã Maria Josema, do Hospital Notre Dame São Sebastião, completou um ano de atividades. Desde a sua implantação, houve aumento significativo no número de partos normais – o que é uma recomendação do Ministério da Saúde.

Conforme a coordenadora do setor, Eliane Barbosa, dados mostram que, durante esse período, 30% dos partos realizados na maternidade foram naturais. “Esses números significam mais saúde para a mãe e para o bebê. Nossa meta é chegar aos 60%”, destacou a enfermeira obstétrica.

Ana Flávia

Deputado Bohn Gass anuncia emenda de R$ 250 mil para o Hospital de Espumoso

Na quinta-feira (20), o Deputado Federal Elvino Bohn Gass (PT-RS) visitou o Hospital Notre Dame São Sebastião, de Espumoso, a fim de entregar um ofício garantindo a destinação de R$ 250 mil para a casa de saúde.

Recentemente, a instituição recebeu uma emenda no valor de R$ 150 mil, que assegurou a aquisição de um bilirrubinômetro, um berço aquecido com fototerapia reversa, um cardiotocógrafo, dois televisores, uma mesa auxiliar, um suporte de hamper, um transluminador cutâneo (venoscópio), um carro de emergência e um esfigmomanômetro de pedestal.

Na oportunidade, a diretora dos Hospitais Notre Dame, Ir. Cristina Backes, e o administrador financeiro dos Hospitais, Rafael Scolari, agradeceram a ajuda do parlamentar.

Crédito da foto: Rádio Planetário

Ana Flávia

Fevereiro Laranja: mês de combate à leucemia

Surgem cerca de 10,8 mil novos casos da doença por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca)

A leucemia é um tipo de câncer que tem origem na medula óssea, onde os glóbulos brancos (sistema de defesa) afetados se reproduzem descontroladamente, dando início aos primeiros sintomas. Essa é uma doença hematológica que surge no tutano do osso – local em que as células do sangue são formadas. Segundo o Inca, 10,8 mil pessoas são diagnosticadas por ano com a doença.

São várias linhagens celulares que derivam da medula óssea – baseadas nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam. Conforme a médica hematologista, Dra. Moema Nenê Santos, as células estão divididas em dois grandes grupos: Mieloides e Linfoides. “As leucemias podem ser do tipo aguda, quando há crescimento rápido de células imaturas, ou crônicas, caracterizadas pelo aumento anormal das células maduras”, revela.

Os sintomas se manifestam de muitas formas. A produção de glóbulos brancos normais, glóbulos vermelhos e plaquetas ficam prejudicadas e podem ocasionar uma série de sinais, entre eles:

• Dores nas articulações e ossos, perda de peso, suor em excesso.
• Sono em excesso, palidez, fadiga e fraqueza.
• Sangramentos no nariz e na gengiva, pontos vermelhos ou manchas roxas na pele, que podem ser causados pela diminuição das plaquetas – que leva a riscos hemorrágicos.
• Febre e suor durante a noite.
• Desconforto abdominal pelo aumento do baço, fígado ou das ínguas.

Ao apresentar algum desses sintomas, a orientação é para que o paciente procure atendimento médico. “Caso o resultado seja positivo, o profissional irá indicar o tratamento adequado, que inclui quimioterapia, medicação para controlar as infecções, amenizar as hemorragias e, em algumas situações, o transplante de medula óssea”, explica Moema. A avaliação e o tratamento precisam começar imediatamente após a descoberta da doença.

A campanha Fevereiro Laranja tem como objetivo alertar sobre a prevenção da leucemia e abordar a importância da doação de medula óssea, uma vez que o tratamento pode incluir o transplante.

Como ser um doador?

Infelizmente, são poucos aqueles que conseguem encontrar um doador compatível. Contudo, dados mostram que, no Brasil, há mais de 3 milhões de pessoas cadastradas no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea).

Para ser um doador, é preciso se encaixar em alguns requisitos, a começar pela idade, como salienta a hematologista. “Para realizar o cadastro, o indivíduo deve ter entre 18 e 55 anos, e não possuir nenhuma doença infecciosa ou específica do sangue”, finaliza.

Quem deseja ser um doador deve comparecer ao hemocentro de sua cidade e fazer o cadastro com dados pessoais e a coleta de sangue para os testes específicos e de compatibilidade. É importante lembrar que, para ser encontrado, esse cadastro tem que se manter atualizado, pois o voluntário pode ser chamado anos depois.

Ana Flávia

Hepatite C: chances de cura estão próximas a 100%

A Hepatite C foi uma das doenças cujo tratamento mais evoluiu nos últimos 20 anos. Nesse período, surgiram medicamentos altamente eficazes e com um perfil de segurança muito bom, ou seja, com poucos efeitos adversos. Hoje, as chances de cura estão próximas a 100% dos casos.

Em 2018, o Ministério da Saúde lançou, junto com o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais, um plano que visa eliminar a doença no Brasil até 2030.Tal iniciativa representa um marco histórico nas políticas de enfrentamento à epidemia pelo vírus da Hepatite C e coloca o País em posição de vanguarda frente às políticas de saúde pública preconizadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), no âmbito das hepatites virais.

Atualmente, a Hepatite C tem o maior número de notificações entre todas as hepatites. É transmitida, principalmente, por sangue contaminado (transfusão de sangue ou acidente com objetos perfurocortantes contaminados com o vírus). A transmissão vertical (de mãe para filho durante a gestação ou período perinatal) e a transmissão sexual, embora mais raras, também podem ocorrer. Ela se torna crônica em 80% dos casos (o vírus permanece no organismo por mais de seis meses), causando inflamação persistente e podendo acarretar complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

O Hospital Notre Dame São Sebastião, localizado em Espumoso, conta com os serviços da médica hepatologista, Dra. Raquel Scherer Fraga (CRM 24280). Para agendamento de consultas, entre em contato pelo telefone (54) 3383-4200 ou, então, pelo Whatsapp (54) 9 9178-0626.

Ana Flávia

Mieloma múltiplo: um câncer que se confunde com outras doenças

 

O mieloma múltiplo não é um câncer comum: ele afeta sete a cada 100 mil pessoas. Contudo, isso não é motivo para deixar a doença ou seus sintomas de lado. O diagnóstico precoce melhora a qualidade e, com isso, o tempo de vida do paciente, evitando consequências mais graves – secundárias à doença.

O problema é que os sinais desse tipo de câncer são confundidos com outras doenças ósseas, por vezes reumatológicas, como a osteoporose ou, até mesmo, o envelhecimento. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), 44% dos pacientes demoraram três meses para procurar um médico depois de apresentarem os primeiros sintomas. Outros 26% deixaram passar um ano.

O mieloma múltiplo é um câncer que surge na medula óssea, responsável por fabricar o sangue no corpo. Ele aparece mais comumente em pessoas acima de 60 anos. O mieloma afeta as células de defesa do organismo e costuma se manifestar com dores na coluna ou nas costelas, que pioram com o movimento. Além da dor óssea, fraturas, anemia, cansaço, infecções, urina com espuma, perda de apetite e sede exagerada são os principais sintomas.

O Hospital Notre Dame São Sebastião, localizado em Espumoso, conta com os serviços da médica hematologista,  Dra. Moema Nenê Santos (CRM 24111). Para agendamentos de consultas, entre em contato pelo telefone (54) 3383-4200 ou, então, pelo Whatsapp (54) 9 9178-0626.

Ana Flávia

Hospital recebe bilirrubinômetro e novo berço aquecido com fototerapia reversa

O Hospital Notre Dame São Sebastião, por meio de emenda parlamentar do deputado federal Bohn Gass, recebeu um novo e moderno berço com fototerapia reversa para a ala do centro obstétrico e pediátrico – no valor aproximado de R$ 150 mil.

Diferentemente dos berços convencionais, ele possui um sistema para fototerapia, adequado à necessidade do recém-nascido.  É utilizado no caso de o bebê apresentar aumento significativo de bilirrubinas e ficar ictérico (amarelo). Com o aparelho automatizado, explica a enfermeira obstétrica do Hospital, Eliane Barbosa, o paciente neonatal fica mais acomodado, facilitando o manuseio.

O Hospital também recebeu um bilirrubinômetro: dispositivo de doseamento da bilirrubina transcutânea, capaz de estimar de maneira confiável os níveis de bilirrubina sérica sem a necessidade da utilização de procedimentos invasivos, como a coleta de sangue.

Ana Flávia

Faço quimioterapia. Vou perder o cabelo?

Anualmente, cerca de 600 mil brasileiros são diagnosticados com câncer – o que, somado ao desconhecimento acerca do tratamento, assusta os pacientes. A quimioterapia é a técnica mais usada no combate à doença e gera – principalmente, nas mulheres – uma nova preocupação:  a queda de cabelo.

Primeiramente, precisamos entender como a quimioterapia funciona. O objetivo é nobre: o tratamento destrói as células do câncer e pode ser usado de forma oral ou na veia, dependendo do tipo da doença e do remédio utilizado. As medicações podem, inclusive, ser trocadas durante o processo de tratamento.

A queda dos fios de cabelo está ligada a três fatores: o tipo de remédio usado, o tipo de câncer do paciente e a combinação dos remédios (protocolo). Se o produto é mais agressivo, os fios podem cair em diferentes graus, desde alguns fios à perda total do cabelo.

Hoje, 30% dos pacientes não perdem o cabelo. No entanto, há como evitar ou reduzir a queda. O paciente pode usar um novo sistema de touca térmica durante a sessão de quimioterapia. O aparelho fica na temperatura média de 17°C, age nos vasos sanguíneos do couro cabeludo e diminui o fluxo de sangue na região. Por isso, as chances de o remédio chegar até o cabelo são menores. Esse sistema funciona, por exemplo, em 50% dos casos de câncer de mama.

O Hospital Notre Dame São Sebastião, localizado em Espumoso, conta com os serviços do renomado médico oncologista, Dr. Luís Alberto Schlittler (CRM 24748). Para agendamento de consultas, entre em contato pelo telefone (54) 3383-4200 ou, então, pelo Whatsapp (54) 9 9178-0626.

Ana Flávia
Saúde Notre Dame