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Covid-19, gripe ou resfriado?

Por Tatiany Tiemi Yamamoto
Otorrinolaringologista e membro do corpo clínico do Hospital Notre Dame São Sebastião

Com a aproximação do inverno e a maior incidência de enfermidades respiratórias transmissíveis, torna-se essencial conhecer as particularidades de cada uma delas, diferenciando-as dos sintomas provocados pelo novo coronavírus.

Resfriado: causada por diversos vírus, a infecção leve das vias aéreas provoca coriza, espirros e tosse que duram, em média, de três a sete dias.

Gripe: provocada pelo vírus Influenza, esse acometimento apresenta sintomas mais acentuados que os do resfriado, além de dor de garganta, dor no corpo, febre e mal-estar, que podem ser percebidos por até 14 dias.

Covid-19: desencadeada pelo novo coronavírus, a doença pode resultar em quadros clínicos que variam de assintomático ao de insuficiência respiratória grave, porém, as suas principais manifestações são dor de garganta, falta de ar, febre, perda de olfato ou paladar e tosse.

O que as três enfermidades têm em comum, porém, é a forma de contágio. Afinal, todas elas são transmitidas de uma pessoa para outra, por meio das gotículas expelidas ao espirrar, tossir ou, até mesmo, falar. Além disso, a infecção pelos vírus pode ocorrer através do contato com superfícies contaminadas por tal secreção. Por isso, a correta higienização das mãos e dos utensílios manipulados, bem como o uso de máscara de proteção individual e a vacinação contra a gripe e a Covid-19, mostra-se imprescindível para que se previna a contaminação.

Ana Flávia

Inchaços sem causa aparente devem ser avaliados por cirurgião vascular

Caracterizado pelo aumento do tamanho dos pés e dos tornozelos; das mãos e dos braços; ou, ainda, do abdômen, o edema confere à pele um aspecto esticado e brilhante, além de tornar desafiadoras as atividades mais corriqueiras – como, por exemplo, o ato de calçar meias e sapatos.

Resultando, até mesmo, em dificuldade respiratória, o inchaço causado pelo acúmulo de líquidos nos tecidos do corpo humano pode estar relacionado à trombose, à obstrução no Sistema Linfático, a infecções, a varizes, a doenças cardíacas ou ao consumo excessivo de sal. Por isso, ao manifestar-se, ele deve ser avaliado por um cirurgião vascular.

O Hospital Notre Dame São Sebatião conta, em seu corpo clínico, com a especialista Carlene Kok – CRM 33439. Caso perceba algum dos sintomas descritos acima, agende uma consulta.

Ana Flávia

Hospitalizados em função da Covid-19, pacientes mantêm contato com os familiares por meio de ferramentas tecnológicas

Tão logo os olhos repousam sobre a tela de um smartphone, os lábios colocam-se em movimento. Assim, deixam transparecer a genuína felicidade experimentada por aqueles que, necessitando de atendimento médico-hospitalar para superar a Covid-19, se encontram distanciados de quem mais amam. Afinal, diante de uma das muitas dores infligidas a esses pacientes, o Hospital Notre Dame São Sebastião recorreu à tecnologia, permitindo que eles troquem sorrisos com os seus familiares.

Conforme reflete a assistente social Juliane Raquel Kempf, a necessidade de evitar a proliferação do novo coronavírus não poderia resultar em uma fragilidade emocional ainda maior dos adoentados. Portanto, se a visitação aos hospitalizados estava impossibilitada, era necessário assegurar a eles outras formas de contato. “Nós precisávamos pensar em um meio para superar a distância física”, relata aquela que é uma das idealizadoras das Visitas Virtuais.

A iniciativa faz uso de aplicativo para troca de mensagens instantâneas, apropriando-se das funcionalidades que oportunizam a realização de chamadas de áudio e vídeo. Além disso, quando o paciente se encontra entubado, pode escutar a voz dos seus familiares.

Ana Flávia

Saiba mais sobre as fraturas de clavícula

Os traumas diretos ao nível dos ombros, muito frequentes em quedas da própria altura e em acidentes de trânsito, representam a principal causa das fraturas da clavícula –  uma das mais comuns, tanto entre as crianças quanto entre os adultos.

Apesar de ocasionadas pelos mesmos mecanismos de trauma, como ocorre durante a prática de atividades físicas e a realização de brincadeiras, é nos adultos que as fraturas costumam exigir tratamento cirúrgico, assegurando uma recuperação funcional mais rápida.

Três semanas após o procedimento, que apresenta índice de sucesso de 95 a 98%, retira-se a imobilização e inicia-se a reabilitação com orientação de fisioterapeuta. Ao constatar-se a cicatrização da fratura, entre quarta e a sexta semana após a cirurgia, dá-se início à prática de exercícios de reforço muscular, a fim de devolver ao paciente as condições necessárias para que retome suas atividades laborais e esportivas – o que deve ocorrer três meses após a intervenção cirúrgica.

Em adultos, o tratamento conservador é indicado apenas para fraturas parciais ou aquelas com mínimo desvio, desde que acometam pacientes que não praticam esportes competitivos.

Nas crianças, por sua vez, a imobilização é o tratamento mais indicado, pois, graças às suas caraterísticas de vascularização e de periósteo, a cicatrização tende a ser ágil e a remodelação óssea satisfatória. Além disso, os procedimentos cirúrgicos apresentar maior risco de não cicatrização e de reações ao material de síntese.

No que diz respeito aos sintomas relacionados às fraturas de clavícula – lesões que não comprometem a vida do paciente, mas podem levá-lo à perda funcional e a sequelas de movimento, caso não sejam tratadas adequadamente -, os principais são a dor localizada e a limitação para elevar o membro superior. Além disso, pode-se verificar hematoma, edema e, até, deformidade óssea, dependendo da intensidade do trauma. Percebendo-os, procure um especialista.

Ana Flávia

Março Vermelho alerta a respeito do câncer renal

Identificado pela cor vermelha, o mês de março busca conscientizar acerca do câncer renal – doença que ocupa a terceira posição entre as mais frequentes do aparelho geniturinário.

Acometendo, geralmente, indivíduos entre os 50 e os 70 anos, os tumores são duas vezes mais frequentes nos homens que nas mulheres e encontram, na Doença de Von Hippel-Lindau, na hipertensão, na obesidade, no histórico familiar e no tabagismo, os fatores de risco para o seu desenvolvimento.

Caracterizada por dor, presença de sangue na urina e uma massa abdominal palpável, a doença é comumente identificada de forma incidental, graças à realização de exames de rotina. Seu diagnóstico final, porém, é feito por meio da ultrassonografia, além da tomografia computadorizada do abdômen – bastante útil, também, para a identificação do seu estágio.

Quanto ao tratamento do câncer renal, a cirurgia é o única terapêutica curativa definitiva já conhecida. No entanto, o diagnóstico precoce de pequenas massas renais vem possibilitando que, ao invés da Nefrectomia Radical – isto é, a extração  de todo o rim, além da glândula adrenal e dos linfonodos regionais -, se opte mais frequentemente pela Nefrectomia Parcial – que consiste na retirada do tumor com pequena margem de segurança, preservando-se o restante do tecido renal.

 

Ana Flávia

Fevereiro Roxo alerta a respeito do Mal de Alzheimer, do Lúpus e da Fibromialgia

Apesar de serem doenças notavelmente distintas, o Mal de Alzheimer, o Lúpus e a Fibromialgia têm, ao menos, dois aspectos em comum. O primeiro deles é o fato de não que, para elas, não há cura conhecida pela Medicina. O segundo, o de serem lembradas durante o “Fevereiro Roxo” – mês de conscientização acerca da relação direta entre o seu diagnóstico precoce e a manutenção da qualidade de vida.

Conheça mais sobre cada uma das enfermidades:

Mal de Alzheimer:
– é provocado pelo acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro do seu portador;
– resulta na perda da capacidade cognitiva e da memória;
– atinge especialmente os idosos e, como os seus sintomas podem ser confundidos com condições inerentes à velhice, mostra-se uma doença de difícil diagnóstico;
– de forma lenta e gradual, o acúmulo proteico afeta mais regiões do cérebro, ocasionando novos prejuízos à vida do paciente;
– em estágios finais, o portador pode precisar de assistência até para realizar atividades básicas, como tomar banho.

Lúpus:
– é uma doença inflamatória autoimune, isto é, ocorre quando o próprio Sistema Imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo humano;
– pode afetar diversos órgãos e tecidos, como a pele, as articulações, os rins e o cérebro;
– em casos graves e diante da ausência de tratamento adequado, pode levar à morte.

Fibromialgia:
– é uma doença reumatológica que acomete, em sua maioria, as mulheres;
– tem como característica a dor muscular crônica e generalizada;
– apresenta, também, sintomas como fadiga e alterações do sono, da memória e do humor;
– tratada adequadamente, com a associação de medicamentos e terapias como a Acupuntura e a Fisioterapia, o paciente pode viver com qualidade;
– sem tratamento, porém, a enfermidade pode resultar em incapacidade física e limitação funcional.

Ana Flávia

O papel da cirurgia minimamente invasiva na Urologia

As cirurgias minimamente invasivas estão entre os principais avanços da Urologia nos últimos anos. Elas são caracterizadas pela realização de procedimentos cirúrgicos com pequenos corte ou até mesmo sem cortes, por meio de orifícios naturais. Nesse cenário, destacam-se a Endourologia, a Cirurgia Videolaparoscópica e a Cirurgia Robótica.

A Endourologia, diferentemente da cirurgia aberta, é realizada através da inserção de pequenas câmeras e instrumentos no trato urinário, já que grande parte dele pode ser acessado pela uretra. Dessa maneira, é possível a cirurgia endoscópica para retirada de pedras (cálculos) e tumores. A recente introdução de ureteroscopia rígida e flexível aumentou a capacidade do urologista em lidar com essas patologias no trato urinário.

Já na Videolaparoscopia,a realização dos procedimentos cirúrgicos ocorre por meio de incisões milimétricas, através das quais são introduzidas câmeras microscópicas, que ampliam e facilitam a visão do cirurgião, tornando a cirurgia mais precisa, qualificada e com melhor estética. Assim, a Videolaparoscopia proporciona pós-operatórios mais rápidos, nos quais a dor é muito menos intensa do que a ocasionada pela cirurgia aberta. Outra vantagem importante é o menor índice de infecção, devido à menor exposição dos tecidos, manobras mais delicadas e menor permanência hospitalar. Na urologia, as cirurgias videolaparoscopicas mais realizadas são as cirurgias reconstrutivas do ureter e as cirurgias oncológicas de rins, próstata e bexiga.

A Cirurgia Robótica, por sua vez, é uma tecnologia moderna que aprimora o procedimento cirúrgico através de imagens em 3D e articulações das pinças cirúrgicas. Além de suas inúmeras funções e facilidades, a Cirurgia Robótica é reconhecida por sua precisão e pelos benefícios garantidos ao paciente: melhores resultados oncológicos, menos dor, menos chances de sangramento, recuperação pós-operatória mais rápida e menor tempo de hospitalização.

Texto: Guilherme Marx – Médico Urologista (CRM 38582)

Ana Flávia

Laboratório de Análises Clínicas recebe o certificado “Excelente – 2020”

O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Notre Dame São Sebastião foi condecorado, pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), com o certificado “Excelente – 2020” – que reconhece as organizações do gênero que se destacaram pela atuação e pelas avaliações nos ensaios de proficiência, ao longo de todo este ano.

Segundo o coordenador do Laboratório, Gustavo Schaffazick, a honraria atrelada à Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC ) coroa o empenho da equipe – composta por dois farmacêuticos bioquímicos e três técnicos de laboratório – em realizar exames com qualidade e confiabilidade, auxiliando no diagnóstico de pacientes oriundos de Espumoso e dos demais municípios que integram a região do Alto da Serra do Botucaraí, hospitalizados ou não.

 

Ana Flávia

Mitos e verdades sobre o câncer de próstata

Por Rodrigo Ughini Villarroel
Oncologista e membro do corpo clínico do Hospital Notre Dame Júlia Billiart

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre a população masculina brasileira, levando ao óbito, em média, 42 indivíduos por dia. Por isso, esclareço o que é mito e o que é verdade, no que diz respeito à doença.

O sedentarismo e a obesidade podem aumentar o risco de desenvolvimento do câncer de próstata?
Sim. O sedentarismo e a obesidade estão relacionados a alterações metabólicas, que podem levar às alterações moleculares responsáveis pela origem do câncer.

A hereditariedade é um dos principais fatores de risco para o câncer de próstata?
Sim. Casos da doença entre parentes próximos, como pai, irmão ou tio, aumentam as chances de surgimento da doença.

O câncer de próstata é uma doença de idosos?
Não. Apesar de haver um aumento da probabilidade de desenvolver o câncer de próstata à medida que envelhecemos, outros fatores também influenciam no surgimento da doença. Por isso, cerca de 1/3 dos casos são diagnosticados antes dos 65 anos.

PSA aumentado é, necessariamente, sinal de câncer de próstata?
Não. A quantidade antígeno prostático produzida pela próstata pode variar em outras situações, como a de hiperplasia benigna da próstata, inflamação da próstata ou trauma.

Todos os casos de câncer de próstata são tratados com cirurgia ou radioterapia?
Não. Em casos de tumores de baixa agressividade, há a opção da vigilância ativa, na qual se faz um monitoramento periódico da evolução da doença, intervindo se houver progressão.

Se não há sintomas, não há câncer de próstata?
Não. O de próstata é um dos cânceres mais silenciosos. Portanto, nem todos os pacientes apresentam sintomas.

Recomendo que homens negros, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau que apresentem câncer de próstata iniciem avaliação urológica periódica aos 45 anos. Os demais devem fazê-lo a partir dos 50.

 

Ana Flávia

Novembro Azul: urologista destaca a importância da atenção ao próprio corpo

Com o objetivo de conscientizar os homens acerca do seu protagonismo, no que diz respeito à atenção à própria saúde, o movimento Novembro Azul enfatiza a prevenção ao câncer de próstata – o segundo mais comum entre os brasileiros.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), com mais de 68 mil novos casos diagnosticados no País, tanto em 2018 quanto em 2019, o carcinoma da próstata foi o responsável por cerca de 30 mil óbitos. Por isso, o urologista Guilherme Marx esclarece, no áudio abaixo, os cuidados capazes de prevenir o surgimento do tumor maligno, bem como os sintomas aos quais é preciso estar cotidianamente atento.


Membro do corpo clínico do Hospital Notre Dame Júlia Billiart, o especialista está atendendo com valor promocional, ao longo de todo o mês de novembro. Assim, busca contribuir com a mobilização mundial – mesma razão pela qual o Laboratório de Análises Clínicas da instituição está realizando, com preço reduzido, a análise do percentual de Antígeno Prostático Específico presente em amostra sanguínea.

Agende a sua avaliação médica: (54) 3320-0100

Ana Flávia
Saúde Notre Dame