Além de um gesto de amor, a amamentação traz diversos benefícios, tanto para a mãe quanto para o bebê. O leite materno, por exemplo, contém prebióticos que estimulam positivamente o funcionamento intestinal do bebê, além de oferecer a nutrição ideal, fortalecendo o sistema imunológico. Entre os aspectos positivos, estão, ainda, a redução da ocorrência de infecções respiratórias, diarreias, otites, mortes súbitas, Diabetes tipo 2 e Leucemia.
Benefícios da amamentação para o bebê:
– Diminuição nos casos de infecções respiratórias (30%).
– Redução de ocorrência de diarreias (50%).
– Redução de ocorrência de otite.
– Redução de ocorrência de enterocolite (58%).
– Redução de ocorrência de morte súbita (36%).
– Diminuição da incidência de leucemia (19%).
– Diminuição da chance de desenvolver excesso de peso e obesidade (26%).
– Diminuição da incidência de Diabetes tipo 2 (24%).
– Proteção contra rinite alérgica.
– Regulação do ciclo sucção/deglutição/respiração, prevenindo problema motor oral e suas consequências, como problemas de fala e respiração bucal.
– Diminuição da ocorrência de mal oclusões em dentes decíduos (68%).
– Aumento de 3,4 pontos no QI.
– Melhor equilíbrio emocional.
Benefícios da amamentação para a mãe:
– Redução de 4,3% na incidência de câncer de mama para cada aumento de 12 meses na amamentação.
– Redução de 30% na incidência de câncer de ovário.
– Involução uterina.
– Proteção contra anemia.
– Efeito contraceptivo: desde que a mãe esteja em amenorreia e o bebê tenha menos de 6 meses e em Amamentação Materna Exclusiva (AME) – (Prolactina inibe atividade ovariana).
– Diminuição na ocorrência de depressão.
– Aumento de 2,3 pontos no QI.
– Aspecto econômico.
– Praticidade.
Por: Ketty Pinto Corazza (CRN:5360)
Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Materno Infantil
O Cirurgião Plástico atua na forma e função dos órgãos, tecidos e músculos, podendo promover mudança na disposição dos tecidos do corpo inteiro com finalidades reparadoras e estéticas. Além disso, ele reconstrói estruturas danificadas do corpo devido a traumas, queimaduras, sequelas cirúrgicas e lesões nervosas.
Esse especialista também realiza tanto enxerto de pele em pacientes queimados quanto o transplante microcirúrgico de ossos, músculos e pele para a cobertura de defeitos cutâneos, para restabelecer o funcionamento de um músculo ou de uma articulação lesada e para estruturas complexas da face, como o nariz, as pálpebras e a boca. Outra atribuição do profissional é a realização das cirurgias estéticas, nas quais ele remodela o corpo da(o) paciente, visando a uma melhor harmonia do conjunto e equilíbrio estético.
As competências do Cirurgião Plástico ainda incluem o tratamento das patologias relacionadas à pele, como os Carcinomas Basocelular (CBC), os Carcinomas Espinocelular (CEC), os Melanomas e os Sarcomas, desde o diagnóstico até o acompanhamento da doença.
Há, ainda, a cirurgia plástica reconstrutora oncológica, também chamada Oncoplástica, na qual a atuação do médico se dá em conjunto com outros especialistas, proporcionando as condições para que os demais profissionais realizem suas cirurgias com padrões oncológicos curativos, além de restabelecer a forma e a função dos órgãos e tecidos operados.
A atuação mais frequente do Cirurgião Plástico, contudo, ocorre nos casos de câncer de pele (CBC, CEC e Melanoma), isoladamente ou em conjunto com outros especialistas – trabalho que também pode ser realizado para o câncer de mama, de cabeça e do pescoço, com o suporte do Mastologista e do Cirurgião de Cabeça e Pescoço, respectivamente.
Portanto, é fundamental conhecer os detalhes do tratamento, em todas as suas fases, entendendo todos os riscos e os benefícios e, principalmente, respeitando o tempo de cada uma das etapas. Para isso, agende uma consulta com o Cirurgião Plástico e esclareça suas dúvidas.
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Dr. Marcelo Augusto Ravasio Machado
CRM 27009
Fonte: http://www.oncoguia.org.br
Adaptações: Assessoria de Comunicação do HNDSS
Entre as doenças cardiovasculares, a oclusão dos vasos sanguíneos é uma das maiores causas de óbito da população adulta, perdendo apenas paro o infarto. Quando ela acomete as artérias das pernas, o sangue tem dificuldade de chegar à musculatura que usamos para caminhar. Por isso, as principais medidas para evitar o problema são:
– Ter uma alimentação balanceada: pobre em gorduras, colesterol e alimentos industrializados e rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes magras.
– Praticar exercícios físicos: isso diminui os níveis de colesterol, a pressão arterial, o aparecimento de diabetes e estimula o surgimento de novos vasos sanguíneos que compõem a circulação colateral. O recomendado é realizar atividades físicas por 30 minutos, no mínimo, três vezes por semana.
– Parar de fumar: as substâncias presentes no cigarro agridem o endotélio das artérias, aumentando a deposição de gordura.
– Emagrecer: a obesidade, especialmente a abdominal, é um fator de risco para a aterosclerose.
– Tratar corretamente as doenças crônicas, como a Diabetes Mellitus, a Hipertensão Arterial e a Hiperlipidemia (colesterol alto): é imprescindível o acompanhamento médico, com exames frequentes, ajuste de medicações e modificação dos hábitos de vida. (Nada de medir pressão ou glicemia na farmácia e achar que isso é suficiente!)
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Por: Mateus Picada Correa – Cirurgião Vascular
O aneurisma ocorre quando parte de uma artéria sofre um processo de dilatação anormal e permanente. As causas estão relacionadas ao enfraquecimento das paredes arteriais, que podem ser provocadas por condições congênitas ou em decorrência de outras enfermidades, como inflamações, infecções, traumatismos ou processos degenerativos, tal qual a aterosclerose.
Apesar da alta mortalidade, o aneurisma pode ser diagnosticado a tempo de um controle definitivo. Em geral, o problema é descoberto durante os exames de rotina ou a investigação de outras doenças, já que ele não manifesta sintoma algum.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença está a hereditariedade, sendo que a incidência é de 20% em pessoas cujos parentes de primeiro grau têm o diagnóstico. A hipertensão arterial, o tabagismo e a arteriosclerose também contribuem para a dilação do calibre da aorta.
Atualmente, a forma de tratamento para essa enfermidade se dá por via endovascular e a cirurgia somente é realizada em casos selecionados.
Por: Mateus Picada Correa – Cirurgião Vascular
Responsável por 10% a 15% das consultas por dor no consultório ginecológico, a dor pélvica crônica pode ser causada por diversas doenças, entre elas a Síndrome da Congestão Pélvica (SCP) – patologia ainda pouco diagnosticada.
Os sintomas mais comuns da SCP são a dor na parte mais baixa do abdome (pelve) – que pode piorar ao final do dia, no período menstrual ou depois de permanecer muito tempo em pé – e a dor durante a relação sexual. Além disso, a paciente pode apresentar prisão de ventre.
Alguns sinais, como varizes nas pernas, ao redor na vagina, na parte de dentro da coxa ou nos glúteos, e hemorroidas, podem ser indicativos da doença, que também surge em pessoas que operaram mais de uma vez as varizes ou nos casos em que elas reapareceram pouco tempo após um procedimento.
As obstruções da veia ilíaca esquerda ou da veia renal esquerda, que podem causar sangramento na urina, inchaço ou dor na perna, são causas apontadas para o aparecimento de varizes pélvicas. Geralmente, os sinais e sintomas aparecem depois da gravidez, especialmente em mulheres que tiveram mais de duas gestações.
O diagnóstico é obtido a partir do ecodoppler dos membros inferiores e do transvaginal, além de uma tomografia de abdome. Uma vez identificada, a Síndrome da Congestão Pélvica é tratada com a embolização das varizes pélvicas e o tratamento das obstruções das veias – quando existentes. Já no primeiro mês após o tratamento, as pacientes apresentam uma melhora de 80% a 85%.
Já no caso dos homens, a presença de varizes pélvicas ocasiona varizes na perna esquerda, varicocele e dor abdominal, especialmente ao permanecer em pé por muito tempo. O tratamento, igualmente, consiste em embolização das varizes pélvicas e varicoceles, apresentando ótimos resultados.
Como são, em geral, doenças pouco conhecidas, a indicação médica é para que, ao manifestar sintomas semelhantes aos da Síndrome da Congestão Pélvica, a pessoa consulte um ginecologista ou urologista e um cirurgião vascular para investigar o problema.
Por: Mateus Picada Correa – Cirurgião Vascular
Originadas, principalmente, devido ao fator genético, as varizes são veias dilatadas que, depois de certa idade, podem surgir nas pernas, ocasionando sintomas como dor local – especialmente ao final do dia -, prurido (coceira) e edema (inchaço). Além disso, em quadros mais graves, a pessoa pode acordar já se sentindo cansada e/ou ter dificuldade para trabalhar quando permanece muito tempo em pé.
Os primeiros sinais que podem aparecer são manchas nas pernas, inflamação e até mesmo feridas. No entanto, muitas vezes, o incômodo maior está relacionado ao aspecto estético, sendo que muitos pacientes deixam de usar roupas curtas por sentirem vergonha. Pessoas cujos pais têm varizes precisam ter ainda mais cuidado, já que o risco de elas desenvolverem a doença chega a 90%.
Atualmente, o tratamento é individualizado, sendo que o primeiro passo é a realização de exames para identificar as causas das varizes e, assim, avaliar a gravidade da doença. Dependendo do tipo das varizes e do desejo de cada paciente, o tratamento pode ser apenas medicamentoso ou cirúrgico – através de laser, radiofrequência ou abordagem convencional. Há, ainda, a possibilidade, em alguns casos, de tratamento sem cirurgia, com espuma, laser ou escleroterapia.
A recomendação é para que o paciente sempre procure um cirurgião vascular para uma avaliação individualizada, descobrindo, assim, qual a melhor indicação de tratamento.
Por: Mateus Picada Correa – Cirurgião Vascular
A endometriose é uma doença crônica que afeta uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva, ou seja, entre o período que vai desde a primeira menstruação até a menopausa. Ela se caracteriza pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, ocasionando um processo inflamatório na pelve que pode levar à fibrose e à formação de aderências.
Estudos mostram que, em uma parcela grande de mulheres, os sintomas da doença iniciam ainda na adolescência. Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células da mucosa do útero (endométrio) – que aumenta e fica mais espessa – a multiplicarem-se e prepararem-se para receber um óvulo fertilizado. Se essas células, chamadas de endometriais, crescerem fora do útero, surge, então, a endometriose.
Em relação aos fatores de risco, estudos demonstraram que o caráter hereditário está presente em 50% dos casos. Vários genes podem estar alterados em mulheres com a doença, o que a faz ser considerada poligênica.
Causas
Algumas teorias apontam as causas do aparecimento do endométrio fora do útero, sendo a “menstruação retrógrada” a mais conhecida delas – algo que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos, como ovários, peritônio e intestino. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Além disso, há uma hipótese que estuda a transformação de células que assumem as características do endométrio, fora do útero.
Contudo, nem toda mulher que tem cólica menstrual possui a endometriose. A cólica menstrual ou dismenorréia é um sintoma comum a várias outras doenças ginecológicas, como nos casos de miomas uterinos, adenomiose, pólipos endometriais, mal formações útero-vaginais e uso de DIU de cobre. Algumas mulheres podem, igualmente, apresentar cólicas no início da menstruação, sem que haja alguma doença específica. Neste caso, temos o diagnóstico de dismenorréia primária.
Sintomas
A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, dor pélvica/abdominal relacionada à relação sexual, dor “no intestino” na época da menstruação ou, ainda, uma combinação dos seguintes sintomas:
• Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação.
• Dor pré-menstrual.
• Dor durante as relações sexuais.
• Dor difusa ou crônica na região pélvica.
• Fadiga crônica e exaustão.
• Sangramento menstrual intenso ou irregular.
• Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação.
• Dificuldade para engravidar.
• Infertilidade.
Diagnóstico
O diagnóstico da endometriose é feito a partir da presença dos sintomas da doença, de achados no exame físico (principalmente no toque vaginal) e da existência de lesões suspeitas nos exames de imagem. Os principais exames complementares utilizados são a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética. Em algumas situações, também podem ser solicitadas a ultrassonografia transretal, a colonoscopia, a cistoscopia e a urografia excretora.
Fonte: Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE)
Por: Bruna da Silva Wiatrowski – Obstetra e Ginecologista do HNDSS (CRM: 41150)
Frequentemente, as pessoas confundem a menopausa com o climatério, já que esses são dois termos que se referem à mesma fase da vida da mulher. Eles, contudo, servem para designar momentos diferentes desse processo. A menopausa é a última menstruação, que, geralmente, ocorre por volta dos 50 anos, sendo considerada precoce, caso aconteça antes dos 40, ou tardia, se for bem depois dos 50. Com a sua chegada, a mulher já não pode mais engravidar de forma natural, ou seja, é o fim do seu período reprodutivo.
Já o climatério é o conjunto de sintomas que surgem antes e depois da menopausa, causados, principalmente, pelas variações hormonais típicas desse estágio e que podem ocasionar uma série de flutuações no ciclo menstrual. Nessa fase de transição, é comum que as menstruações fiquem mais espaçadas. Por isso, a menopausa só é “diagnosticada” após a mulher passar, pelo menos, 12 meses sem menstruar.
Climatério e a baixa produção de hormônios
Com o fim da menstruação, há uma diminuição na produção dos hormônios sexuais femininos, o que pode resultar em uma série de mudanças no corpo da mulher, percebidas em curto, médio e longo prazos.
Em curto prazo, a aproximação e a chegada da menopausa podem causar calor, alterações no humor – com possíveis episódios de irritação e depressão -, tontura, dor de cabeça e baixa libido. Em médio prazo, além da diminuição do desejo, também pode ocorrer atrofia urogenital, com o afinamento e o ressecamento da mucosa que reveste a vagina, causando, em muitos casos, dor durante a relação sexual.
Com o tempo, há risco de uma maior propensão não só à osteoporose, mas também a doenças cardiovasculares, já que um dos hormônios sexuais femininos, o estrogênio, protege os vasos sanguíneos e o coração. A queda na produção desse hormônio também reduz a proteção natural.
É importante ressaltar que cada paciente deve ser avaliada individualmente pelo seu ginecologista para a definição do melhor tratamento, pois as reações à queda hormonal variam de uma mulher para outra.
Por: Bruna da Silva Wiatrowski – Obstetra e Ginecologista do HNDSS (CRM: 41150)
A hipertensão arterial é fator complicador para cerca de 7 a 10% de todas as gestações – incidência que pode variar de acordo com a população estudada e os critérios utilizados para o diagnóstico. Essa é a complicação médica mais comum durante a gravidez, além de ser a principal causa de morbimortalidades materna e perinatal. A gestação pode agravar a hipertensão que já existia anteriormente (hipertensão arterial crônica) ou, então, induzi-la em mulheres normotensas (hipertensão gestacional/pré-eclâmpsia).
Podendo comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê, as causas de pressão alta durante a gestação podem estar relacionadas à má formação da placenta. O risco de desenvolver hipertensão é maior na primeira gestação, se a mulher tiver mais de 35 anos ou se ela for diabética. Também fazem parte do grupo de risco as mulheres que estão gestando múltiplos bebês, aquelas que já tiveram pré-eclâmpsia ou que têm histórico familiar da doença, assim como as que sofrem com a obesidade ou a doença renal.
Os distúrbios hipertensivos da gestação podem se apresentar das seguintes formas: pré-eclampsia, eclampsia, hipertensão transitória da gravidez e pré-eclampsia sobreposta à hipertensão prévia. A pré-eclâmpsia, por exemplo, é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina – uma complicação que, normalmente, começa depois da 20ª semana de gestação e que, se não tratada adequadamente, pode culminar na eclâmpsia: a fase final da doença, caracterizada pela pressão muito elevada acompanhada de outros sintomas mais graves, como convulsões. Nesse estágio, as vidas da mãe e do bebê estão em risco.
Por isso, a importância de se realizar um pré-natal criterioso e sistemático para monitorar as gestantes que se enquadram nesse perfil, prevenindo, assim, complicações e monitorando o bem-estar materno-fetal, a internação e a interrupção da gestação – caso seja necessário.
Por: Bruna da Silva Wiatrowski – Obstetra e Ginecologista do HNDSS (CRM: 41150)
O COMUDE – Conselho Municipal de Desenvolvimento tem por objetivo a promoção do desenvolvimento local, harmônico e sustentado, através da integração das ações do poder público com as organizações privadas, as entidades da sociedade civil organizada e os cidadãos, visando à melhoria da qualidade de vida da população, à distribuição harmônica e equilibrada da economia e à preservação do meio ambiente.
Em Espumoso, o Conselho realizou eleição da nova diretoria no dia 02 de abril, no Hospital São Sebastião. Durante a reunião, o diretor da instituição médica, Rafael Scolari, destacou como foram os últimos sete anos à frente da administração do COMUDE, pautados, segundo ele, em muito trabalho, esforços e conquistas.
A nova presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento, eleita por unanimidade, foi Samanta Florêncio, tendo como seu vice Lauro Colle.