Aleitamento Materno: amor em forma líquida

Aleitamento Materno: amor em forma líquida

Nutrido por toda uma vida, o sonho de ser mãe se confundia ao de amamentar o próprio filho. Por isso, a realização de Larissa não poderia ser maior quando, além de dar à luz o Pedro Henrique, pôde aconchegar o recém-nascido junto ao seio. Vencidos os desconfortos comuns ao ingresso na fase de aleitamento, então, a mãe exalta tal determinação como um gesto de amor – concepção corroborada pela pediatra Ana Camila Backes. “A gente tem a ideia de que os bebês nascem e já saem mamando. Mas, na prática, é bem diferente. Os bebês costumam apresentar dificuldade de sucção e isso pode ser doloroso para a mamãe. É preciso ter muita paciência e persistência, além de contar com uma rede apoio”, afirma a especialista.

Integrando o corpo clínico do Hospital Notre Dame São Sebastião, a médica ainda salienta os benefícios de empenhar-se para superar tais dificuldades. “No que diz respeito ao bebê, o aleitamento induz à maturidade imunológica; estimula a musculatura orofacial; e diminui as chances de desenvolvimento de diabetes, pressão alta e outras doenças”, menciona Ana. Frisando como o leite materno é o alimento de que a criança precisa nos seus primeiros meses de vida, a pediatra ainda destaca a como o ato de amamentar é positivo para a saúde e o bem-estar da mulher. “Ele diminui o risco de câncer de mama e funciona como um contraceptivo durante o pós-parto. Além disso, libera muitos hormônios. Por isso, quando não há dor, ele se mostra prazeroso”, comenta a especialista, ressaltando, ainda, como a amamentação estreita o vínculo com o filho.

 

 

Saúde Notre Dame