Por Eliane Barbosa
Enfermeira obstétrica
e funcionária do Hospital Notre Dame São Sebastião
Associado ao tom dourado, numa referência a quão valioso à saúde infantil é o leite materno, agosto é dedicado a conscientizar acerca da importância de ofertá-lo em livre demanda.
No Brasil, por meio da Lei n° 13.435 – sancionada em 2017, ele também é reconhecido como o Mês do Aleitamento Materno. Por isso, durante os seus 31 dias, são realizadas ações de promoção, proteção e apoio ao ato que, mais que nutrir, fortalece vínculos.
Afinal, seja em decorrência da desinformação ou do preconceito, a sociedade ainda inflige constrangimento às mulheres que, em uma ação natural e profundamente amorosa, alimentam seus filhos em público. E, mais do que isso, protegem-nos de doenças.
Recomendado até os dois anos de idade, com ingestão exclusiva até os seis meses, o leite materno contém água, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares – elementos essenciais para que o bebê cresça de forma saudável. Em sua composição, há ainda anticorpos que evitam infecções, especialmente, as gastrointestinais.
Além disso, o ato de sugar auxilia no desenvolvimento da arcada dentária e da fala.
Para as mães, por sua vez, a amamentação contribui para a perda de peso após o parto e protege contra o câncer de mama e de ovário.
O Mês do Aleitamento Materno ressalta, também, a importância de, sempre que possível, contribuir com o estoque dos bancos de leite.