Por Grasiela Elisa Scheffel
Cirurgiã com Pós-graduação em Coloproctologia e integrante do corpo clínico do Hospital Notre Dame São Sebastião
A Cirurgia Videolaparoscópica é uma técnica minimamente invasiva, realizada com auxílio de uma endocâmera e algumas pinças especiais, que, aplicada às cirurgias abdominais, permite a investigação de dores e o tratamento de doenças biliares, aderências, hérnias, divertículos do intestino delgado, focos de endometriose e lesões nos ovários, entre outras condições.
Para criar o espaço necessário às manobras cirúrgicas e à adequada visualização das vísceras abdominais, a cavidade peritonial é insuflada com gás carbônico.
Enquanto o cirurgião auxiliar realiza a filmagem das estruturas abdominais, fazendo uso da endocâmera, outro cirurgião realiza a dissecção cirúrgica, guiado pelas imagens reproduzidas na tela de um monitor.
Dentre as vantagens da Videolaparoscopia, destaca-se um pós-operatório menos dolorido, um melhor resultado estético e um rápido retorno às atividades do dia a dia.
Para a realização da Videolaparoscopia, é preciso indicação do cirurgião, pois nem todos os casos são favoráveis a esse tipo de procedimento – que exige anestesia geral e estabilidade hemodinâmica e clínica do paciente, além de lesão viável para tal abordagem.
A Cirurgia Videolaparoscópica tende a ter custos mais elevados que a convencional, devido à demanda de materiais específicos e à capacitação dos profissionais envolvidos – que exige uma longa curva de aprendizado.
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